Páginas

Mostrando postagens com marcador codependencia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador codependencia. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 1 de março de 2017

Quem precisa de Ajuda?


link do video: Quem precisa de Ajuda


Todos nós precisamos de ajuda em algum momento de nossas vidas... 

A ajuda mais clássica é de quando nascemos, em que precisamos de cuidados básicos,que vão se modificando conforme vamos crescendo, e por mais independente que nos tornemos, continuamos a depender, de alguma forma, uns dos outros.

Neste vídeo, me refiro exclusivamente, a ajuda oferecida pelos grupos anônimos de 12 passos.

  • E quem precisa de ajuda?
  • Quem pode Ajudar?

Faço uma breve explanação de cada grupo, iniciando por Alcoolicos Anonimos (AA), e seguindo com: Narcoticos Anonimos (NA), Al-anon e Nar-anon, Alateen e Narateen, Neuróticos Anonimos (N/A), CoDependentes Anonimos (CODA), Mulheres que amam demais (MADA), Dependentes de amor e sexo (DASA).

Na descrição do vídeo ( no canal do yotube) deixo na caixa de descrição, o link de cada grupo.

E como eu digo ao final do vídeo, se ocorreu uma identificação com algum grupo, procure ajuda!

Paz e serenidade, só por hoje!

segunda-feira, 14 de março de 2016

Relato de uma Co-dependente

Recebi o relato abaixo, e fui autorizada a compartilhar.

" Oi. 

Ele não é adicto. Adicta sou eu. E a minha droga é ele.

O relacionamento está para mim, como a droga está para um adicto.

No início, quando estou conhecendo, é tudo muito leve e satisfatório. 
O envolvimento ainda é superficial.

Mas, conforme a relação vai ficando estreita e intensa, eu vou sentindo cada vez mais necessidade de estar com; de saber notícias; de ter algum contato.

É uma necessidade insuportável que me deixa completamente desorganizada.

O que era prazeroso no inicio, torna-se angustiante.

Enquanto estamos em contato, o prazer é imenso, mas com a despedida o vazio vem e toma conta. E, a partir desse momento, só consigo pensar nele e no que fazer para ter o momento de volta, e nada posso fazer... então, fico a esperar angustiosamente o próximo momento.

O pensamento fica em torno disso.
A angústia oscila. E todo o resto perde o sentido.

Por ter consciência de minha doença, consigo me controlar e segurar sozinha, sem permitir que minha insanidade o alcance.

E isso me enlouquece mais ainda...

E é isso. Consigo fazer do relacionamento a minha droga e a minha vida vira um inferno.

A programação me ajudou muito, mas ainda tenho muito a melhorar.

Obrigada por me ler." 


terça-feira, 17 de junho de 2014

Não é bom caminhar só


"Eu seguro minha mão na sua,
Eu uno meu coração ao seu
Para que juntos possamos fazer
Tudo aquilo que não posso fazer sozinha"

Quando me reúno com pessoas que compartilham as suas experiencias, esta reunião funciona como um espelho - 'porque eu me vejo no outro, e então consigo me rever sob outra perspectiva'. E dessa forma, evoluo no meu crescimento.

Compartilhando o vídeo, e abaixo o link.
Paz e serenidade!

https://www.youtube.com/watch?v=Nzv3dG9eOaU

domingo, 1 de junho de 2014

Uma clínica para nós...?


O afastamento da sala, das reuniões é uma recaída.                    
E a recaída como codependente é muito parecida com a do adicto. No sentido emocional.
O afastamento social. A reclusão. O medo. A vergonha. A culpa. E o pior de tudo... a negação.
No inicio, assim como os adictos, negamos. Criamos mil desculpas e justificativas para não ir e para tantas outras atitudes e sentimentos..
E isso é progressivo. Até chegar ao fundo do poço.
E nesse abismo, eis que aparece uma luz, sinais positivos, que aos poucos, nos leva de volta.
E a recuperação se inicia.

Na impaciência dessa doença, acreditava que bastava ler tudo, entender tudo e estaria resolvido.
Por vezes, já pensei:  porque não temos uma clinica de recuperação para nós? Uma espécie de tratamento intensivo. Choque emocional e definitivo.
Pura doença.

Nossa recuperação também é semelhante a do adicto. É um dia de cada vez.
Não existe clinica para nós.
O que temos é nossa vontade, nossa fé, o nosso “voltar”.
Nossa clinica é a sala, a programação, continuar voltando.

Viver só por hoje e continuar...um passo de cada vez.

terça-feira, 13 de maio de 2014

Sinais positivos

E estou me referindo a muita coisa.
Estou passando por uma fase que parece ser, ao mesmo tempo, boa e ruim.
Simplesmente consigo ver os dois lados da situação.
E estou bem por isso.
Às vezes, o que nos assusta e que parece ser ruim acontece. E então percebemos que o que era ruim era justamente o que estava vivendo. E quando isso acaba o que se apresenta é o claro, a leveza e o bem estar.

Quando “penso” que não estou bem, mudo minha rotina e deixo de fazer muita coisa que gosto, que preciso e que me faz bem...

Já faz algum tempo que me ausentei da programação.
Mas hoje percebo que, embora tenha deixado de ir às reuniões, eu não me ausentei da programação. Eu estava ausente de tudo, até de mim mesma...

E os sinais? Onde entram?
O tempo todo.
Hoje percebo que basta se permitir. Manter a mente aberta para que possamos enxergá-los.

Só hoje, pude me permitir dois deles.
Completamente esvaziada, fui “relembrada” dos meus passos... e eles estavam distantes...
O fato de ter sido “relembrada” de uma forma um tanto quanto negativa serviu como um antídoto para essa ausência de vida.

Outro sinal que me trouxe de volta foi um contato daqui.
Um simples contato funcionando como um chacoalho me mostrando o lado “bom” e saudável que eu estava quase esquecendo.

E sabe o que é isso?
Nada mais que o resultado do que tenho da programação.
Reflexo de ajuda mútua e recíproca.

E os sinais?
São divinos.
E sou grata por crer nesse PS

Sou grata por ter a programação.
E muito grata por ter vocês.
Só por hoje

domingo, 6 de abril de 2014

Lembrete de cabeceira

Ir às reuniões está sendo, entre outros significados, um lembrete de cabeceira para mim.
Lá eu lembro que não existe dor que não possa ser superada.
E mesmo pensando que estou indo por ir, sempre volto com “algo” esclarecedor, que complementa e que alivia.

Antes eu só percebia como uma recarga de bateria emocional e espiritual.
Hoje, tem sido mais que isso. É uma espécie de sininho dentro de mim, lembrando-me de tudo que já sei, mas que esqueço ou deixo adormecer no dia a dia.

Em cada palavra, em cada experiência, em cada comentário da literatura...
Em cada detalhe e em todos eles, sempre há algo que serve pra mim.

Trazer o foco pra mim mesmo
Cuidar de fazer primeiro as primeiras coisas
Pensar e agir, em vez de reagir

Estes são só alguns exemplos que me despertaram hoje.
Mas o fundamental é não esquecer que não estou sozinha
E, principalmente, buscar e manter a serenidade.

Porque essa sensação não tem preço.
Só quem já experimentou algum momento de serenidade sabe a maravilha que é.
E a importância de manter o foco.


Só por hoje!

domingo, 9 de março de 2014

Ambivalência

Eu penso que às vezes me coloco em estado de ambivalência,
E por essa razão, às vezes acerto, outras vezes erro...
Saio do ritmo e tento voltar...
Não quero acreditar... e as vezes duvido do que acredito.

Ainda tento seguir os passos, embora não tenha ido às reuniões com a freqüência que ia e queria...

Faço planos e, logo, os abandono...
E só tenho certeza das minhas incertezas...

Tive vontade de servir, mas não o fiz.
Penso em ir, e não vou.

Reconheço que ainda tenho a tendência de esperar perfeição em mim e nos outros e nas situações... mas entendo que isto, é sinal de que posso começar a abandonar essas expectativas.

Ainda tenho alguns hábitos que preciso pensar em deixar...

Por exemplo, a procrastinação que acaba sendo um dos resultados desta ambivalência.
Não agir quando é tempo de agir.
 – é um comportamento destrutivo. Produz stress, ansiedade, culpa, desarmonia, vergonha em relação aos outros e uma consciência incômoda da tarefa que está para ser realizada.

Mas vou falar disso em outro momento.

Por ora, só preciso me concentrar nessas questões e retomar minha motivação de continuar a agir para me sentir melhor. Porque, nesta semana, foram vários os sinais, que me levaram a pensar nisso.

E repensar se estou “paralizada”.

Ou se vou (e como vou) continuar os passos.

sábado, 16 de novembro de 2013

Cura X Recuperação


Quando falamos de situações relacionadas à programação dos doze passos (adicção, alcoolismo, codependencia) sempre pensamos na cura ou na recuperação.

Mas o que ouvimos é que, nestas situações, não há cura, mas recuperação.
E em todas essas situações, as recaídas acontecem e, por isso, a recuperação é permanente.

Pesquisando os termos, encontrei para “cura” Recuperação da saúde; Solução para algo.
E para “recuperação’, Readquirir o perdido; Continuar depois de um intervalo.
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt [consultado em 16-11-2013].

Nas definições acima, poderia supor que ambas se encaixam no que buscamos para essas situações.
A diferença, é que cura supõe solução, finalização. E este é o problema.
Nestas situações, não há esta finalização.
Em todas elas, estaremos buscando estar bem, um dia de cada vez.

Gostei muito da definição dada por Bernie S. Siegel, em “Paz, Amor e Cura”:
Ele faz a distinção entre recuperação e cura – “recuperado” é o estado que abrange a existência da pessoa; “curado” diz respeito apenas ao seu estado físico.

Mas não é só essa distinção que me agrada. Outras falas dele são de extrema importância:
“Os pacientes querem ser vistos como pessoas.”
“A vida da pessoa vem em primeiro lugar; a doença é apenas um aspecto dela.”
“A doença é mais do que apenas uma entidade clínica; é uma experiência e uma metáfora, com uma mensagem que precisa ser ouvida. Muitas vezes a mensagem nos mostra o caminho, e como nos desviamos dele...”

Por fim, todos que pertencem a uma programação de doze passos, sofrem de uma doença, não de um dilema moral. O problema é que estão criticamente doentes e não são desesperadamente maus.

Abaixo, o texto não é meu, mas acredito que pode ser aplicado a qualquer um de nós que praticamos os doze passos:


“Por que é que nos sentíamos sempre sozinhos, mesmo no meio de uma multidão?
Por que é que fizemos tantas coisas loucas e autodestrutivas?
Por que é que passávamos o tempo a sentir-nos mal conosco próprios?
E como é que as nossas vidas se tornaram tão complicadas?
Nós achávamos que éramos desesperadamente maus, ou talvez desesperadamente insanos.
Foi assim um grande alívio vermos que sofríamos de uma doença, que podia ser tratada. E quando tratamos a nossa doença, podemos começar a recuperar. Hoje, quando vemos sintomas da nossa doença a virem à superfície nas nossas vidas, não precisamos nos desesperar.
Afinal de contas temos uma doença tratável, e não um dilema moral.
Podemos estar gratos por podermos recuperar da doença através da aplicação dos Doze Passos. 

Só por hoje: Estou grato por ter uma doença tratável, e não um dilema moral. Vou continuar a aplicar o tratamento para a doença ao praticar o programa.”