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sábado, 27 de setembro de 2014

Guardando um tempo pra mim


Tenho espaçado minhas postagens aqui no blog.
Nada assim tão especial.

Um pouco de mudança de ritmo. Mudança de aprendizado.
Eu sempre dizia que expunha aqui os meus sentimentos e pensamentos na forma que vinham.
Continuo a pensar e sentir... (risos). Isso é involuntário.
Só não sei se a desorganização interna é muito grande ou se estou conseguindo me manter e me organizar sozinha (internamente)

Tenho sentido vontade de escrever.
Só não sinto a necessidade de me organizar na forma escrita e nem mesmo inspiração.
Ou estou num momento diferenciado ou estou completamente desorganizada.

Estou vivenciando experiências novas na irmandade que estou conhecendo e que estão me trazendo novas reflexões.
Com a programação estou alcançando um sentido mais amplo da minha própria vida, e indo de encontro a mim mesma.
Não é uma tarefa fácil.
Gera angústia, entre tantos outros sentimentos... que se misturam e as vezes causam reações físicas bem desconfortáveis.
Mas logo passa, e vou seguindo.
O importante é que tenho conseguido manter o foco, enfrentando os obstáculos seja quais forem.
E por mais assustador que pareça, no final, é gratificante estar com a gente mesmo.
Porque o resultado disso tudo são conquistas palpáveis.

“Conhecer-me é algo que só posso realizar aos poucos.”
E os dozes passos me trás as ferramentas para isso.

Paz e serenidade


quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Novas experiências

Ontem conheci uma nova irmandade de 12 passos.
Foi uma experiência meio que parecida com a minha primeira ida ao grupo de origem.

O dia não começou bem. E esse não começar bem desandou todo o resto.
Sabe aquele dia que nada dá certo? Pois é. Foi ontem. Começou mal e me perdi no decorrer do dia. Não conseguia ir, nem ficar. Não conseguia fazer, nem ficar em paz por não fazer.
E isso gera uma angustia sem fim.

No final do dia, já quase beirando a loucura, decidi visitar este novo grupo.
E não foi fácil isso.
Fiquei em média uma hora decidindo ir e relutando (apenas uma consequência do péssimo dia)
Por fim, me enchi de energia e coragem e fui.

E é uma sensação engraçada. Porque na minha lembrança, era como se eu tivesse sendo levada... como se fosse a lembrança de um sonho.
Cheguei ao local atrasada, sozinha, pela primeira vez, e entrei.
E somente depois de alguns minutos de reunião senti que estava voltando a mim mesma.
E então, pude perceber que eu precisava estar ali. Ouvir tudo que foi falado e sentir o que senti.
Foi uma espécie de calmante. Ou uma espécie de antídoto anestésico para o que senti durante o dia.

E quando disse que a experiência foi meio que parecida com a minha primeira ida ao grupo de origem, refiro-me a uma força maior.
Sim. Eu fui guiada pelo Poder Superior, de novo. Pois as partilhas dos companheiros eram dirigidas a mim. Como se eles soubessem de alguma forma, como eu me sentia ali.
Ouvir sobre amor, mudanças, paz e serenidade e, principalmente, unidade e um Deus amoroso era tudo que eu precisava.

E nessa minha nova experiência, a consciência de ser mutável trouxe-me de volta o equilíbrio para viver só por hoje.
A consciência de entender e respeitar as diferenças e principalmente, que as controvérsias não levam a lugar nenhum.


Em paz hoje. E só por hoje.