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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Retrospectiva 2013

Parece que foi ontem que fiz minha retrospectiva 2012. E hoje, estou aqui, pensando em como foi 2013.
E como tudo nesta vida, algumas coisas foram melhores, outras não.
Mas posso dizer com certeza, que os acontecimentos positivos tiveram mais peso que os negativos.

Iniciei o ano fazendo uma mudança física (mudança de local) e iniciei meu blog com desapego. Ao longo do ano, fui provocando mudanças em todos os sentidos, principalmente de ordem emocional e comportamental. Uma estrada curvilínea de uma intensidade sem tamanho.

Conheci pessoas novas, algumas ficaram outras não.
Pratiquei o Desapego. Fiz escolhas e renuncias.
Investi em mim mesma.
Não foi linear – e não foi tranqüilo.
Foi um percurso cheio de curvas e derrapagens.
Mas o legal, nesta reta final, é que estou como e onde gostaria de estar.
E isso, eu devo a mim mesma, na minha persistência em querer ficar bem.
Devo também ao meu comprometimento com a programação e com o meu poder Superior.

Estou bem.
A serenidade que ganhei este ano, não tem palavras para definir.
Relembrar as curvas e derrapagens que passei me enche de orgulho, porque com elas, aprendi mais um pouco, e estou como estou hoje.

Agradeço a companhia de cada leitor deste meu blog (anônimos e assinados).
Agradeço o incentivo e as criticas.
Estar aqui (escrevendo) foi uma das ferramentas que me ajudou muito a chegar neste momento que estou.

E espero estar aqui no decorrer de 2014 somente com mensagens positivas, de crescimento e aprendizado.

Desejo sinceramente, um ano novo repleto de realizações com muita paz e serenidade, para todos nós e nossos familiares e em verde, cheio de muita, muita esperança!!

Grande beijo, e até ano que vem!!


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Ficando distante...

Percebo que estou afastada do grupo, da programação e do blog.
Um pouco de correria do fim do ano...
Mas quando queremos muito alguma coisa, sempre damos um jeito...

O Fato é que estou realmente distante.
Ainda não parei pra pensar ao certo o motivo.

Já pensei no afastamento da causa.
Até pensei na questão da “Alta”- publicação que fiz sobre esse assunto, em maio deste ano.
Novos ares. Nova vida.
Motivos inúmeros... e ainda assim... ainda tenho algo me cobrando no meu íntimo.

Embora ausente, eu sinto muita falta da programação in loco.
Das partilhas, das leituras, de meus amigos...
Recebo muitas mensagens por email de diversos grupos relacionados aos doze passos.
Mas nada se compara com o estar presente.

Cobro-me muito com relação ao blog.
Eu estava com uma média de uma publicação semanal.
E agora, 16 dias depois da ultima publicação, estou eu aqui, falando de meu afastamento.

Não quero me afastar...
Ainda uso a programação no meu dia a dia. E continuo vivendo um dia de cada vez.
Só preciso me reorganizar, nesta minha vida nova, com os meus novos (ou velhos) motivos e voltar a freqüentar o grupo.

E falta tão pouco para acabar o ano.
Só tenho certeza de que passei a viver bem melhor, depois que me conscientizei dos passos e dos lemas.
O ano passou, mas vivendo, só por hoje, nem me dei conta.
Lidei melhor com as situações da minha vida.
O pesar de antes... não existe mais...
E tudo tem sido tão leve.

É por esse e outros motivos... que não posso continuar distante.
Só por hoje tenho algumas 24 horas de ausência.
Mas logo, muito logo, voltarei à prática plena da programação.





sábado, 30 de novembro de 2013

O Tempo

Há dois anos, quando conheci a programação, iniciei este blog.
No início, era como se fosse um diário onde eu iria escrever minhas loucuras e experiências... Mas tornou-se mais que isso...
Aqui eu me encontro... Perco-me às vezes, mas sempre acabo me encontrando.

Ano passado postei ‘minha história... um ano’... e agora, já passou mais um.
São postagens independentes. Mas quem me conhece, ou me acompanha (de longe ou de perto), percebe a coerência e a evolução que mostro aqui.

Mas o importante mesmo é o que eu percebo.
Sei da evolução de minhas postagens... e o significado de cada uma delas para mim.

Uma vez eu postei (não aqui) que Deus nos dá a morte para mostrar o significado da vida.
Hoje, com estas poucas e tantas horas de experiência, eu entendo que Deus também permite que nos tornemos doentes para que encontremos o caminho saudável. E aqui... refiro-me a tanta... mas a tanta coisa...

Há dois anos eu não tinha um caminho, mas procurava por ele...
Há um ano eu já tinha alguns caminhos... só não tinha certeza de quais seguir.

Hoje, às vezes me perco nos meus caminhos... mas no meu tempo, eu os reencontro.
E continuo tendo vários caminhos e muitas incertezas de quais seguir...
Mas a diferença é que hoje não me preocupa o que está à frente... e me autorizo a tomar o tempo que eu precisar para fazer direito.
Eu posso ir e voltar. E também posso ficar.

O que importa mesmo é viver intensamente cada momento.
O dia de hoje.
É estar bem, independente se estou indo ou voltando.

E para finalizar, uso as palavras de Brahma Kumaris, que resume tudo o que não consigo dizer.

"Que você tenha o poder de valorizar o presente, porque este é o único tempo real que você pode dispor.
O passado é como um filme que já passou e não volta mais, mas que deixou uma impressão na sua memória.
O futuro é uma fantasia cujos acontecimentos poderão estar além da sua percepção.
Para terminar com as preocupações, torne seu presente tão valioso e real quanto possível.
Além disso, plante uma semente de fé e esperança no futuro para que o melhor aconteça, mas faça isso de forma despreocupada.
Fique desapegado daquilo que você gostaria de ver realizado. E tenha paciência!"

sábado, 23 de novembro de 2013

O Olhar...

A expressão do rosto diz muito.
Mas é o olhar que diz tudo.

É como se pudéssemos enxergar a alma do outro...
Como se fosse possível materializar os sentimentos.

Os lábios podem sorrir, mas é o olhar que mostra se há alegria.

O desconforto de se conseguir enxergar esse olhar...
É perceber uma espécie de nuvem pairando

E mais desconfortável ainda, é saber que nada podemos fazer...

E o que fica é o vazio da impotência

Porque essa nebulosidade toda é muito pessoal.

E somente, cada um, deve descobrir a forma (ou a fórmula) de clarificar isso.

Alguns se mantêm por muito tempo nesse nevoeiro
Outros trocam o nevoeiro pela poeira.

Mas é cada um que sabe o seu tempo...
E nem sempre é o mesmo tempo que o nosso.

E mesmo querendo, não conseguimos ser Deus...
Pois somente cada um pode, com ajuda Dele, encontrar ou mudar o caminho.

E eu... na minha mais insignificância impotência humana, nada posso fazer...

Além de viver e deixar viver.

sábado, 16 de novembro de 2013

Cura X Recuperação


Quando falamos de situações relacionadas à programação dos doze passos (adicção, alcoolismo, codependencia) sempre pensamos na cura ou na recuperação.

Mas o que ouvimos é que, nestas situações, não há cura, mas recuperação.
E em todas essas situações, as recaídas acontecem e, por isso, a recuperação é permanente.

Pesquisando os termos, encontrei para “cura” Recuperação da saúde; Solução para algo.
E para “recuperação’, Readquirir o perdido; Continuar depois de um intervalo.
in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt [consultado em 16-11-2013].

Nas definições acima, poderia supor que ambas se encaixam no que buscamos para essas situações.
A diferença, é que cura supõe solução, finalização. E este é o problema.
Nestas situações, não há esta finalização.
Em todas elas, estaremos buscando estar bem, um dia de cada vez.

Gostei muito da definição dada por Bernie S. Siegel, em “Paz, Amor e Cura”:
Ele faz a distinção entre recuperação e cura – “recuperado” é o estado que abrange a existência da pessoa; “curado” diz respeito apenas ao seu estado físico.

Mas não é só essa distinção que me agrada. Outras falas dele são de extrema importância:
“Os pacientes querem ser vistos como pessoas.”
“A vida da pessoa vem em primeiro lugar; a doença é apenas um aspecto dela.”
“A doença é mais do que apenas uma entidade clínica; é uma experiência e uma metáfora, com uma mensagem que precisa ser ouvida. Muitas vezes a mensagem nos mostra o caminho, e como nos desviamos dele...”

Por fim, todos que pertencem a uma programação de doze passos, sofrem de uma doença, não de um dilema moral. O problema é que estão criticamente doentes e não são desesperadamente maus.

Abaixo, o texto não é meu, mas acredito que pode ser aplicado a qualquer um de nós que praticamos os doze passos:


“Por que é que nos sentíamos sempre sozinhos, mesmo no meio de uma multidão?
Por que é que fizemos tantas coisas loucas e autodestrutivas?
Por que é que passávamos o tempo a sentir-nos mal conosco próprios?
E como é que as nossas vidas se tornaram tão complicadas?
Nós achávamos que éramos desesperadamente maus, ou talvez desesperadamente insanos.
Foi assim um grande alívio vermos que sofríamos de uma doença, que podia ser tratada. E quando tratamos a nossa doença, podemos começar a recuperar. Hoje, quando vemos sintomas da nossa doença a virem à superfície nas nossas vidas, não precisamos nos desesperar.
Afinal de contas temos uma doença tratável, e não um dilema moral.
Podemos estar gratos por podermos recuperar da doença através da aplicação dos Doze Passos. 

Só por hoje: Estou grato por ter uma doença tratável, e não um dilema moral. Vou continuar a aplicar o tratamento para a doença ao praticar o programa.”

domingo, 10 de novembro de 2013

Labirinto

To aqui só pra deixar um oi.

Sem idéias...
Sem pensamentos...
Sem sentimentos...

O que descreveria bem este meu momento seria “desencontrada”- como se eu não estivesse em mim mesma...
Não pensem que surtei.
Estou lúcida, com as minhas faculdades mentais em ordem.
Só estou desencontrada mesmo.

Uma frase que uma pessoa descreveu bem este meu momento – é “estar à deriva” – como se estivesse numa linha paralela da minha própria vida. E isso ficou claro quando me foi solicitado para me situar, numa linha em que a felicidade está numa ponta e a infelicidade na outra. Isso não é possível. Pois, apesar de não ser bom sentir-se assim, não reflete infelicidade. Porque nesse estado, sabemos muito bem o que nos falta ou o que está causando isso.

No desencontro de mim mesma não tem essa clareza.
Isso reflete inclusive na programação, que também tem me causado estranheza...
E como o objetivo deste blog é refletir o meu momento...
Eis como estou... indefinível...
E tenho pedido... Pedido muito... que isso passe logo.

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Recuperação






No vídeo uso a canção "Combustível" de Ana Carolina.
Desde a primeira vez que ouvi esta canção, ainda nem sabia que seria tema da novela Amor à Vida, parei na composição. E ouvi. E ouvi.
E o que me veio a mente, é que parecia uma partilha positiva de uma pessoa em recuperação da codependência..
Queria muito falar disso aqui no blog.
E queria muito incluir um vídeo.
Aproveitei para treinar minhas habilidades e fiquei uma semana aprendendo a montagem.
Colei fotos que traduziam o que eu sentia em cada momento da canção. E descrevi em cada uma delas, a representação da recuperação em cada fala.
É meu primeiro trabalho assim. Sou uma amadora ainda. Mas espero que gostem.

Beijoooo




sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Dai Aldebrand: Sintonia, Sincronia ou simplesmente tempo?

Faz tempo que penso nesse tema... e tinha vontade de escrever sobre ele. 
Agora lendo essa postagem passei a ter outras reflexões.  Entendi e achei bárbaro o texto. Mas... como conseguir essa incondicionalidade toda?? Normalmente existe uma troca, ou melhor, uma retroalimentação de um encantamento mútuo. Mas dai penso no conteúdo desse texto, e o que é encantamento pra mim, pode não ser pro outro... Nossa... me deu um nó agora... e nem consigo escrever tao cedo sobre isso. Encantada com a postagem!!
E penso, será que alguém consegue praticar isso??


Dai Aldebrand: Sintonia, Sincronia ou simplesmente tempo?:   Deitada na cama, mirando o relógio tiquetaqueando sobre a prateleira logo a frente me pego a pensar um pouco sobre a imensidão de po...

domingo, 6 de outubro de 2013

Tamanho da dor











Por causa de usa situação vivida ontem, decidi falar sobre dor.
Já há algum tempo eu pensava nessa questão da intensidade da dor, como é vista (de fora) e como é sentida por quem vivencia.

Dor é incomparável.
A dor de um não é maior ou menor que a dor do outro. Cada um vive a sua e sabe a intensidade dela.

Dor é indefinível.
Podemos sentir o coração sangrando quando a dor é emocional.
Em casos de dores físicas, muitas vezes desejamos morrer para não sentir aquilo.

A dor não depende do motivo. Um motivo para mim pode ser insignificante para o outro, mas isso não diminui a dor que sinto.
Comentários do tipo, “não vale a pena sofrer por isso”, ou “que drama!” independente da intenção e do motivo de quem fala, me soa como menosprezo para com a dor do outro.

Eu sinto dor com muita facilidade. Muitas coisas me doem.
E as minhas dores são reais, são doloridas, porque eu as sinto.
E não importa os motivos. Dor é dor.

Antes da programação, eu sentia dor e sofria muito.
Hoje, e só por hoje, sei que a dor é inevitável, mas sei que o sofrimento é opcional.
E por isso, tenho trabalhado na elaboração dos meus dissabores, tenho tentado aprender a vivenciar a dor na medida certa, mas sempre atenta para seguir em frente.
Porque nada que eu faça, vai modificar o fator desencadeante da dor.
A dor vai passar... e a vida continuar.
Por isso, não preciso nutrir qualquer sofrimento.

E hoje eu sei... que isto depende só de mim!
E se ainda eu não for suficiente, eu sei que posso pedir ajuda!!

Aahhh... esse “pedir ajudar”
Ainda vou postar sobre isso... qualquer dia desses...


Uma linda semana a todos.

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Amor e Compaixão

Um tempo atrás ouvi sobre ‘amor’ e ‘compaixão’, e não consegui tirar essa partilha dos meus pensamentos.

Ouvi que tudo se resume nesses dois sentimentos para que a harmonia se complete.

Mas não é tão simples assim.

Para que o amor e a compaixão prevaleçam, é necessário se desprover de tantas outras coisas.
Às vezes, coisas do tipo como valores, crenças e costumes acabam prevalecendo em detrimento desses sentimentos.
E quando vamos nos dar conta, se e quando acontece, o momento já passou, as palavras já foram ditas e as decisões já foram tomadas.

Muitas vezes é irreversível. O que foi, foi.

Mas o sentimento é mutável. E o que fazemos como ele e com as lembranças depende de como estamos. E isso é bem legal.

Estar como estou hoje, tendo a capacidade de sentir, pensar e agir movida por esses sentimentos, me trás muita serenidade.

E não importa que 24 horas atrás eu não tenha feito isso.
O que importa é como estou sentido agora.

 E se antes eu já era capaz de viver baseado nesses sentimentos, hoje, com a consciência de separar valores e crenças pessoais, tudo fica melhor.

A sensação é de uma leveza sem fim...

Quero ser movida pelo amor...
E quando me deparar com situações que se esbarram em meus valores, quero ter o discernimento de separar e saber delimitar...
E que nesse caso, a compaixão prevaleça...



segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Reunião Painel, mais um passo!!

Protagonizei a reunião painel esta semana.
Eu passei dias pensando que essa reunião me faria bem... mas foi muito mais que isso... foi um passo a mais... em minha recuperação, em minha vida, dentro de mim mesma.

Pensar na minha história e como eu a contaria... foi um momento de pré reflexão.
Expor minha historia sob o meu ponto de vista, sobre o antes e o depois do nar-anon me fez reviver muitas coisas... E nesse reviver, a forma de ‘re-experienciar’ foi completamente diferente.

A sensação é de viajar num túnel do tempo dentro de nós mesmos, mas com outros sentimentos e outro olhar, ou seja, a mesma experiência percebida e sentida de outra forma.

Os olhares atentos e as expressões de rosto – significaram respostas de reforço e encorajamento.

O espaço aberto para perguntas me trouxe reflexões sobre assuntos e sentimentos que eu ainda não tinha pensado a respeito.

Relembrar cada detalhe de uma trajetória com a prática da programação trás uma sensação prazerosa de que estou no caminho certo.

E algumas coisas se fortalecem:
- não perder a esperança
- foco e fé
- a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional
- um dia de cada vez

São frases soltas. Mas que dentro de um contexto, e sentidas com a alma fazem toda uma diferença.

E o que eu já sabia vagamente e que, agora, ficou mais claro, é a consciência de que a adicçao, em minha vida, foi apenas uma ponte para uma vida melhor. Pois, a paz e serenidade que vivencio hoje, é uma novidade que nem antes, nem durante a adicçao eu tive o privilegio de vivenciar.

E por fim, aquilo que eu já ouvia e sabia... mas não internalizava...

Sozinha eu não consigo!!

Por enquanto é só isso que posso dizer, ‘Que sozinha eu não consigo’, porque ainda me faltam alguns passos e um pouco de reflexão para falar sobre isso.

E isto não me preocupa. Não mais.
Pois perceber-me em minhas limitações humanas é resultado da minha caminhada na programação, é o que torna-me tranquila e serena.
E eu sei que é só por hoje.









quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Graças a Deus, setembro!

Não gosto muito do mês de agosto.
Tenho recordações ruins...
Foi o mês em que o pai de minha filha se foi... e na sequência minha única irmã.
E particularmente, meses antes disso, esperávamos realizar alguns projetos justamente no referido mês.

Em agosto do ano passado, tive meu ultimo contato com a adicção ativa.
Mas já passou, afinal tudo passa.
E este ano, também no mês agosto, semana passada, derrubei um motoqueiro. Nossa! Que experiência ruim. Passou também. E graças a Deus está tudo bem. Eu estou bem, e ele está bem.

Mas foi no mês agosto...

Mas não é só isso! Não posso deixar de lembrar que muita coisa boa aconteceu também.

Vivi uma renovação neste mês.
Dei um passo a mais no grupo, na interação interna.
Participei de um evento de recuperação e crescimento que fez a diferença, pois consegui ter outra visão de recuperação e vida, e consegui ter a internalização das situações em que o “óleo ferve” para nos dar a possibilidade de nos transformamos em lindas pipocas... e só continuamos piruás, se nada fizermos.

Enfim, não posso deixar de lembrar que também, neste mês de agosto... aconteceu uma particularidade na minha vida, que não pode ser por acaso. E que tinha que ser, justamente neste mês. Seja para desmistificar a fama de mal, seja para “dar inicio” a uma vida de transformação e disponibilidade.

Estou crescendo e tornando-me, cada vez, uma pessoa melhor. Isso é fato.
E tudo que tem acontecido era pra ter acontecido e era pra ser exatamente no momento em que foi.

Hoje entendo muita coisa. Hoje entendo o que vivi e o que estou vivendo.
E não é por acaso. É porque consegui superar o óleo fervente – e me dispus a me tornar uma linda pipoca.

Ainda terei novos momentos ... eu sei. Porque a vida não pára...
O que importa é estarmos sempre olhando pra frente... sem perder o foco no que queremos, e no que nos faz bem.
Se cair, levantar, sacudir e começar de novo.
Esse é o lema – desistir nunca. Afinal, as quedas fazem parte do percurso.

E é isso.
Borá viver setembro!!! Mês do meu aniversario! Mês da primavera!
Paz e serenidade... é o que quero e é o que desejo. Pra mim e pra você.

Só por hoje!

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Um passo... Um salto!

Outro dia, a partir de um conversa específica, chegamos a esse exemplo do meu blog (ou minha forma de viver a vida).

Foi feito uma comparação entre ‘dar um passo de cada vez’ e ‘saltar de para quedas’.
Dois extremos no contexto da conversa.
Sendo que um passo de cada vez estava sendo comparado ao fato de “passar pela vida” e que, por isso, o melhor mesmo seria saltar de para quedas, porque mesmo que se machucasse ainda assim seria melhor sentir-se vivendo, e não sobrevivendo.

Enfim.

Penso que seja uma forma de interpretação e da escolha que cada um faz de como viver. Ou até mesmo a forma de como “sabe” viver,
Inicialmente, quando criei o blog... pensava pura e simplesmente nos doze passos... e eu, como era muito impaciente, me propus a treinar a paciência e estudar, amadurecer um passo de cada vez, sem pressa ou sobressaltos. Da forma como se dá o processo da vida. A gente nasce, aprende engatinhar, andar, falar... e por ai vai... cada coisa no seu momento, e no momento de cada um.

Hoje, não vejo ‘um passo de cada vez’ apenas na aplicação dos doze passos. Mas vejo, em todo o meu processo de viver.

Já saltei de para quedas no sentido figurado.
Já mergulhei profundamente sem conhecer as águas onde estava entrando.

Não foi de todo ruim.
Tudo tem seu lado bom.

Mas hoje, minha escolha é pisar na areia, sentir a água, sentir a profundidade, para depois, mergulhar profundamente.
E esse mergulho é diferente de saltar de para quedas.
Não tenho vontade disso. Muito menos necessidade.

Sinto-me viva sim, dando um passo de cada vez, no meu ritmo e no meu tempo.

E o que tenho aprendido é que cada um tem o seu ritmo e o seu tempo... e que sendo diferente ou não do meu, é o tempo de cada um... e isso, não posso modificar, só aceitar!

domingo, 11 de agosto de 2013

Só por hoje

Voltando de uma reunião.
Atípica (por ser de serviço) e ainda cheguei atrasada.
Mesmo assim... Que paz!
É por isso que continuo voltando.
Estar e participar dessas reuniões, para mim, posso equiparar a um SPA espiritual.
Volto renovada, ‘reespiritualizada’, em paz comigo e com a vida!
Sempre tem um motivo, um sentimento ou algo que me mobiliza.
Encontrar os novos, ouvi-los e participar do seu ingresso é indescritível.
Sou grata por ter conhecido e por participar deste grupo.
O aprendizado, as novas sensações e a nova forma de ver a mim mesma e tudo a minha volta renovou-se, transformou-se.
Sinto-me uma pessoa nova a cada dia.

Pausa

Comecei a escrever esta postagem às 22hs do dia 10.
Parei por um motivo muito especial
E só agora, estou retomando... Quase 3hs da manha.

Ia desistir dela... mas decidi compartilhar, afinal me propus a escrever minha experiência e meus sentimentos...

Bom...
Só posso finalizar com a seguinte certeza.
Meu dia começou bem, dormi bem e acordei bem.
Passei uma tarde maravilhosa com a visita dos meus pais.
Fiz academia a tarde.
À noite fui nesta reunião (inicio de minha postagem)
E por fim, parei por este motivo especial.

E só posso dizer... que quando estamos bem, tudo fica bem.
E se estamos bem, somente coisas boas nos acontecem...

E por isso, só tenho a agradecer...
E só posso desejar continuar bem... só por hoje e um dia de cada vez!

Com muita alegria que tenho em meu coração hoje, desejo um lindo domingo e um maravilhoso dia dos pais!!


domingo, 4 de agosto de 2013

Verdade

Sempre que penso em escrever algo, procuro pesquisar o termo principal do meu tema.

Eu passei uma semana muito angustiada por conta de uma “verdade”.
Eu não vivenciava uma situação de mentir, estava apenas omitindo.
Mas a verdade é tão mais do que o oposto da mentira.
Mentir é muito ruim. Mas omitir, dependendo do contexto, não fica atrás.
É querer falar e não saber como.
É ter medo do que “aquela verdade” possa gerar.

Odeio mentiras. Prefiro a verdade por mais que doa.
E a minha verdade, diferentemente do que li em minha pesquisa, não é no sentido filosófico, mas sim, no fato de relatar uma situação real.
E esse era o problema. Tirava-me a paz e me gerava culpa.
Roubava-me a alegria e me levava a um profundo abismo.

Mas abismo por abismo... melhor a dor da verdade. Porque na mentira ou na omissão, o abismo é bem mais obscuro.

E nessa minha forma de pensar e agir, sempre comprovo minhas teorias e crenças.

Falei.
E falei a verdade.
Com cuidado, sem saber o que esperaria...

E o resultado me mostrou que essa é a melhor forma de encarar a vida, o mundo, e a nós mesmos.

Não sei ao certo o que terei dessa verdade.
A certeza que tenho é que estou leve, em paz e tranquila.
E isso é mais importante. Esse sentimento é mais forte do que qualquer outro que a mentira ou a omissão poderia me trazer.
E mais uma vez, volto a viver um momento de serenidade.
Por isso, só tenho a agradecer...


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Serenidade

É um momento precioso.
Não tem tristeza, mas também não é alegria...
É uma paz interna inexplicável e muito gostosa de sentir.
É como estar de bem com a vida, com tudo e com todos...

Como se nenhuma lembrança ruim pudesse vir...
E nenhuma lembrança boa pudesse trazer a euforia

É o meio, o equilíbrio entre os opostos
Como se nada fosse te afetar...
De certa forma, eu diria que é como ter um contato com Deus
Porque uma sensação como esta, é simplesmente divina.

As dores vividas não machucam
A saudade do que foi bom, não dói
O sonho que não realizei ainda, não frustra
O apego material perde o sentido
A esperança é grande
É como deixar de ser corpo para ser alma

E minhas imperfeições ficam pequenas
Minhas batalhas perdidas não pesam tanto
E o que sobra... é pureza! Doçura!

É um estado de espírito que eu peço a Deus para me manter sempre...
Torna-me grande, mesmo sendo pequena
Torna-me maravilhosa, mesmo com todos os defeitos

É amor
É paz
É compaixão
E é maravilhoso.

Agradeço a Deus por estar num momento assim
E peço que me favoreça, em mais momentos da minha vida, com tamanha paz de espírito.
e que todos... possam ter o privilégio de sentir-se assim....

Só por hoje!

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Par ou Impar

Quando penso em mim e em um Par, primeiramente me vem o sentido como um ser Ímpar.

Impar como único, singular, “que não tem igual”.

E na matemática, todo e qualquer número ímpar em sua soma, terá um resultado par.

Se em nossa essência somos únicos e na matemática toda soma de ímpares nós dá um resultado em pares, poderíamos concluir que é muito simples formarmos Pares.

Eis a questão – por que não é?

Somos, cada um de nós, ímpares, seres que pode tomar qualquer decisão, qualquer caminho a seguir, às vezes certo, outras vezes não. As personalidades são ímpares, cada um com seus hábitos, perspectivas e desejos. O que Deus colocou no homem é o que o torna assim, mas esse estranho ímpar é o que leva o homem a ser responsável por suas atitudes, ser individual.

Será que no egocentrismo de nossa singularidade, não nos damos conta da soma com outra singularidade que resultaria em um par?

Ou será que estamos querendo sempre mais?...

O fato, é que os pares humanos não são da mesma simplicidade que os pares matemáticos.

E que se temos 1 + 1 = 2, o mesmo não se aplica a [um ser + um ser = um par]. Pois em nossa individualidade, [um ser + um ser = dois seres] que deveria ser um par, mas não necessariamente o é. Porque cada ser continuará tendo a sua singularidade e isso, talvez seja o mais complexo de se compreender.

Então... falar de relações humanas, não é tão simples ou lógico como falar de matemática.
Somos humanos e somos impares, e por isso, complexos.
E uma das formas de minimizarmos essa complexidade toda seria nos atentarmos a essência do amor (em sua forma mais sublime)

E uma das maneiras que vejo nessa prática é o fato de ter aprendido a respeitar o meu próprio espaço sem invadir o espaço do outro.

E se consigo amar, e deixar ir, consigo manter a minha unicidade e a do outro.
Consigo amar de forma impar, mesmo sem formar o par.