Páginas

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Palavras...


Houve um tempo em que eu precisava ouvir com todas as letras tudo o que havia para ser dito, mesmo havendo sinais do que poderia ser.

Hoje, já não sinto essa necessidade. O subentendido me satisfaz e as palavras se fazem desnecessárias.

O fato é que hoje, aquilo que subentendo está baseado nas minhas percepções e nos valores que tenho delas.
E isso tem me bastado.

A necessidade antiga de ouvir um "sim" , um "não" ou um"porque", se perdeu.

Talvez seja maturidade, mudança de valores...
Mas o que importa, independente do que seja, é que estou me sentindo bem, independente do que foi e do que não foi dito.

A sensação de aceitação e de serenidade (sempre juntas) é indescritível nesse processo.

sábado, 11 de julho de 2015

Aceitação II

Nem tudo acontece como desejamos.
Às vezes, nem sabemos se o que desejamos é o melhor.
Talvez tenha sido melhor eu não ter ido, 
não ter dito, 
nem ter feito...
Poderia ter sido bom... ou não.

Tem coisas que começam e acabam.
Outras terminam antes mesmo de começar.
E tantas outras, que ficam inacabadas.
Mas tudo é como tem que ser.
Afinal, não temos o controle de tudo (ou de quase nada?)

E é aqui que entra a aceitação de tudo aquilo que não posso modificar.
E graças à programação, tenho conseguido manter a serenidade.


SPH