Por causa de usa situação vivida ontem,
decidi falar sobre dor.
Já há algum tempo eu pensava nessa questão da
intensidade da dor, como é vista (de fora) e como é sentida por quem vivencia.
Dor é incomparável.
A dor de um não é maior ou menor que a dor
do outro. Cada um vive a sua e sabe a intensidade dela.
Dor é indefinível.
Podemos sentir o coração sangrando quando a
dor é emocional.
Em casos de dores físicas, muitas vezes
desejamos morrer para não sentir aquilo.
A dor não depende do motivo. Um motivo para
mim pode ser insignificante para o outro, mas isso não diminui a dor que sinto.
Comentários do tipo, “não vale a pena sofrer
por isso”, ou “que drama!” independente da intenção e do motivo de quem fala, me
soa como menosprezo para com a dor do outro.
Eu sinto dor com muita facilidade. Muitas
coisas me doem.
E as minhas dores são reais, são doloridas,
porque eu as sinto.
E não importa os motivos. Dor é dor.
Antes da programação, eu sentia dor e sofria
muito.
Hoje, e só por hoje, sei que a dor é inevitável,
mas sei que o sofrimento é opcional.
E por isso, tenho trabalhado na elaboração dos
meus dissabores, tenho tentado aprender a vivenciar a dor na medida certa, mas
sempre atenta para seguir em frente.
Porque nada que eu faça, vai modificar o
fator desencadeante da dor.
A dor vai passar... e a vida continuar.
Por isso, não preciso nutrir qualquer
sofrimento.
E hoje eu sei... que isto depende só de mim!
E se ainda eu não for suficiente, eu sei que
posso pedir ajuda!!
Aahhh... esse “pedir ajudar”
Ainda vou postar sobre isso... qualquer dia desses...
Uma linda semana a todos.