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sexta-feira, 27 de junho de 2014

Tudo certo!!


Passando uma fase boa na minha vida!!
Ouvindo: Vai dar tudo certo!!

E refletindo, fiz uma retrospectiva.

Penso que quando estamos mergulhados na escuridão, antes de conhecer a programação, essa frase não existe e nem é lembrada.
O que é tudo certo? Se ta tudo tão complicado...

Depois conhecemos a programação e recuperamos um pouco da sanidade, vindo com ela a esperança. E então pensamos: Vai dar tudo certo!!
E que sensação boa.

E continuamos voltando...
E essa esperança aumenta trazendo pras nossas vidas, uma serenidade infinita.
E então acreditamos que... Já deu tudo certo!!

Mas como a vida... vamos tendo nossos altos e baixos...
O que chamamos de recaída...
Mas nas recaídas, levantamos e retomamos com mais força...
E então descobrimos...

Que esperar que ‘“vai dar tudo certo” – é pro amanha...
Que acreditar que “já deu tudo certo”- é do ontem...
E que, portanto... é mais confortável acreditar
Que está dando tudo certo!!


Só por hoje!!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Situações

Imagine situações do tipo:

Pegar uma embalagem de meias novas, e ao abrir, encontrar um pé furado.
Ou... tirar seu carro 0 km da concessionária, e ao virar a esquina, perde-lo de alguma forma.
Ou ainda... passar duas horas assistindo a um filme e, no final... não ter final...

É.
Não estou falando de perdas financeiras. Nem de qualquer perda.

Refiro-me a experiência de expectativa saudável.
Aquela que é natural você “esperar” um resultado positivo... e ele não acontecer.

Vivi muito recentemente uma experiência que se assemelha a isso.
Estou a dois meses pensando no que foi que vivi. E, sinceramente, não consigo explicar.
Consigo dar risada de tudo.
Lembrar desses exemplos estúpidos e tantos outros que nem tenho coragem de descrever aqui.

Mas o fato, o principal fato, é que consegui enxergar a situação. E Melhor, consegui finalizá-la... e mais ainda,, consigo hoje dar risada dela.

E sabe como eu consegui fazer isso?
E ainda rir de tudo?

Concentrando-me em mim mesma.
Permitindo-me ser humana.
Sim, porque posso tentar e errar.
Posso acreditar em algo e descobrir que não era o que pensava.
Posso encontrar uma meia nova furada e não ficar frustrada.
Porque na verdade, é cômico.

E como eu consigo agir assim?
Serenidade.
Sim. Essa paz que se aprende e se conquista com a programação trás tudo isso.
Trás uma consciência de que não há dor que não possa ser superada, que essa dor pode até ser inevitável, mas que, o sofrimento é opcional.

E assim, segue a vida.

Só queria mesmo, compartilhar que hoje, e só por hoje, consigo manter a serenidade, e perceber o abismo em frente, e desviar meu caminho para não cair nele.

Consigo rir, quando antes só chorava.


Enfim... consigo dar um passo... voltar atrás... e seguir novamente... !

terça-feira, 17 de junho de 2014

Não é bom caminhar só


"Eu seguro minha mão na sua,
Eu uno meu coração ao seu
Para que juntos possamos fazer
Tudo aquilo que não posso fazer sozinha"

Quando me reúno com pessoas que compartilham as suas experiencias, esta reunião funciona como um espelho - 'porque eu me vejo no outro, e então consigo me rever sob outra perspectiva'. E dessa forma, evoluo no meu crescimento.

Compartilhando o vídeo, e abaixo o link.
Paz e serenidade!

https://www.youtube.com/watch?v=Nzv3dG9eOaU

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Por que... Um passo de cada vez?

Em breve estarei comemorando 3 anos de blog e, só por hoje, comemoro algumas 24 horas de conhecimento da programação dos 12 passos...
E nesse período tenho me perguntado algumas vezes... Por que Um passo de cada vez??

Quando conheci a programação e me motivei a iniciar este blog, eu tinha uma série de informações novas martelando em minha mente.
Eram tantos passos, tantos lemas, tantas tradições e conceitos...
E eu, no auge da impaciência de minha doença, como já disse antes, queria assimilar tudo tão depressa, acreditando que bastava, para entender, crescer e seguir.

E fiquei pensando em diversos títulos para colocar no blog.

Podia ter sido um dos lemas – acho-os tão maravilhosos em sua essência.
Podia ter sido algo relativo a minha historia pessoal.

Mas... os passos, os conceitos e as tradições são doze.
Os lemas são vários... eu não conseguia escolher... porque cada um deles e, todos eles, tem um significado e uma importância muito peculiar.

Enfim... como a idéia é começar pelo primeiro passo para seguir em frente, e alguns lemas sugeridos (um dia de cada vez e só por hoje) me pareciam tão extensos para o momento que eu vivia... cheguei a essa conclusão...

Posso dar um passo... e começar pelo primeiro passo.
E se um dia é muito longo para eu me ater às coisas que, realmente, são importantes, então, dentro desse dia, posso dar vários passos... e é claro, um de cada vez.

Porque pensem:
Mesmo decidindo correr... não corremos com os dois pés juntos, simultaneamente.
A ideia é acelerar os passos, Mas mesmo num ritmo mais acelerado, é um passo depois do outro.

A vida é assim.

Desde o nascimento, passamos por etapas. Não nascemos andando.

O que ocorre, é um desaprender da lei natural da vida.
É um querer acelerar. Como se fosse possível.
Às vezes até temos a ilusão de que é. Mas não.

Aprender a dar um passo de cada vez, tem-me permitido experiências e aprendizados maravilhosos.
Somente quem vive a programação sabe do que estou falando.

Então é isso... simplesmente assim... um passo após o outro. E a retomada deles sempre que necessário.

domingo, 1 de junho de 2014

Uma clínica para nós...?


O afastamento da sala, das reuniões é uma recaída.                    
E a recaída como codependente é muito parecida com a do adicto. No sentido emocional.
O afastamento social. A reclusão. O medo. A vergonha. A culpa. E o pior de tudo... a negação.
No inicio, assim como os adictos, negamos. Criamos mil desculpas e justificativas para não ir e para tantas outras atitudes e sentimentos..
E isso é progressivo. Até chegar ao fundo do poço.
E nesse abismo, eis que aparece uma luz, sinais positivos, que aos poucos, nos leva de volta.
E a recuperação se inicia.

Na impaciência dessa doença, acreditava que bastava ler tudo, entender tudo e estaria resolvido.
Por vezes, já pensei:  porque não temos uma clinica de recuperação para nós? Uma espécie de tratamento intensivo. Choque emocional e definitivo.
Pura doença.

Nossa recuperação também é semelhante a do adicto. É um dia de cada vez.
Não existe clinica para nós.
O que temos é nossa vontade, nossa fé, o nosso “voltar”.
Nossa clinica é a sala, a programação, continuar voltando.

Viver só por hoje e continuar...um passo de cada vez.