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sábado, 1 de abril de 2017

Sala Aberta - Gratidão


Voltando de uma reunião com o sentimento carregado de muita gratidão.

Os percursos da vida com seus altos e baixos, parece que vão nos confrontando até os nossos limites.
Venho me equilibrando nas ultimas duas semanas no enfrentamento desses vaivéns... e me sentindo muito orgulhosa por isso.
Ontem, do nada, por besteira... parece que vem um acumulo de coisas.
E tudo fica escuro. E lá estou eu... pequena, me sentindo a menor de todas as criaturas.

Mas estou tendo o privilégio de “servir” às reuniões de sábado. Por isso, tenho o compromisso de ir.
E esta é a primeira vez que “sirvo” em anônimos. E, somente agora, percebo que servir também faz parte da recuperação.
Porque essa responsabilidade de servir, foi o que me levou à reunião hoje.
E em partilha disse ... que se não tivesse essa sala aberta hoje, provavelmente não sairia de casa nem pra ver a luz do dia.

Só gratidão mesmo.
Às salas abertas, aos grupos de anônimos, à todos os companheiros de irmandade.

Porque a recuperação é eterna. E é só por hoje.

segunda-feira, 7 de março de 2016

A força do pensamento

"O pensamento é a energia da consciência. O pensamento cria a experiência de realidade e expressa a qualidade da alma.”

E parece que tem vida própria independente de nossa vontade.

Quando entramos na neurose de pensar nas possibilidades (e se estas são negativas) instala-se um processo de insanidade crescente, que vai tomando força e nos levando para um buraco sem  fim.

O fio de lucidez que ainda resta tenta me convencer do contrário, tenta buscar outras possibilidades ou a simples negação destas... mas é só um fiozinho... e não tem força.

A energia se esvai... porque esta força consome.


Só me resta praticar o primeiro passo (admitir minha impotência): assim como entregar tudo ao meu PS (terceiro passo ): tentar mudar o pensamento de lugar...  e viver um dia de cada vez...

quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Encerrando 2015

Mais um ano se encerra...
Foi muito rápido. Muitas coisas aconteceram na minha vida, entre eles, a realização de  um sonho profissional.

Mas o que quero registrar nesta postagem é de uma preciosidade sem tamanho.
Em 2014 postei “Diante de um adicto”, se não se lembram do conteúdo, acessem esse link: Diante de um Adicto 
E desde então, não tive mais noticias dessa pessoa.
No inicio deste mês, fui presenteada por vê-lo novamente.

E teve um trecho nessa postagem que escrevi que eu fechei uma porta pra ele (profissional) e abri outra (reflexão pessoal) 
Mas nunca tive um retorno disso.

No dia 5 deste mês, nesse reencontro, eu nem o reconheci. Ele estava diferente, sóbrio, gordo, saudável. Ele me reconheceu e me abraçou.
Nossa... Foi inacreditável. Ouvi que ele estava bem, no mesmo trabalho há mais de um ano. E me agradeceu dizendo que eu havia mudado sua vida. Ele nem precisava me dizer, quando soube que era ele, já tinha percebido.
Ganhei o ano.
Saber que essa porta que eu abri, teve o efeito positivo, foi tudo!

Muito feliz por partilhar essa linda notícia.


Encerro aqui o ano de 2015 com desejos de paz e serenidade para todos. E que em 2016 possamos crescer, alcançar nossos objetivos sem deixar de viver um dia de cada vez.

sábado, 6 de dezembro de 2014

Novembro

O mês de novembro passou e nada postei sobre o terceiro aniversário do blog
Estou bem devagar com meus escritos, confesso.
É que estou numa fase tão nova! Essa fase que publiquei no último post. (Insigth)
E tenho me ocupado tanto, principalmente por ser último trimestre do ano, é sempre uma correria.

Mas enfim, niver é sempre niver. Não posso deixar passar esta data em que fui apresentada a esta programação tão maravilhosa.
Sou eternamente grata.

Hoje, ainda vivo e pratico a programação, porém em outra irmandade diferente daquela que me acolheu.
E estou ótima!

Neste terceiro aniversário de programação e de algumas 24 horas de irmandade nova, posso dizer que antes, eu tinha o conhecimento e racionalizava.
Hoje vivencio. Internalizo. Sinto.
E é uma coisa tão mágica, tão espontânea como o ato de andar...
Tudo faz sentido e tudo se interliga.
Quando temos a teoria pura e simples. Sabemos apenas.
Quando passamos a viver e praticar essa teoria, ela passa a fazer parte de nossa vida.
E é assim que estou hoje.
A aceitação é tranquila.
A entrega é espontânea.
E com isso tudo muda. O pensar. O sentir. O agir... A forma de "olhar" para tudo se transforma.

Nesses últimos três meses, aprendi que um dia deve ser dividido em pedacinhos mastigáveis. E tenho feito isso. E como é tranqüilo fazer e viver dessa forma.
Viver um dia de cada vez, fazendo as coisas mais importantes primeiro, e quando algo não funciona... basta entregar, acreditar e confiar.

Funciona!! Nossa como funciona!! 

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Novas experiências

Ontem conheci uma nova irmandade de 12 passos.
Foi uma experiência meio que parecida com a minha primeira ida ao grupo de origem.

O dia não começou bem. E esse não começar bem desandou todo o resto.
Sabe aquele dia que nada dá certo? Pois é. Foi ontem. Começou mal e me perdi no decorrer do dia. Não conseguia ir, nem ficar. Não conseguia fazer, nem ficar em paz por não fazer.
E isso gera uma angustia sem fim.

No final do dia, já quase beirando a loucura, decidi visitar este novo grupo.
E não foi fácil isso.
Fiquei em média uma hora decidindo ir e relutando (apenas uma consequência do péssimo dia)
Por fim, me enchi de energia e coragem e fui.

E é uma sensação engraçada. Porque na minha lembrança, era como se eu tivesse sendo levada... como se fosse a lembrança de um sonho.
Cheguei ao local atrasada, sozinha, pela primeira vez, e entrei.
E somente depois de alguns minutos de reunião senti que estava voltando a mim mesma.
E então, pude perceber que eu precisava estar ali. Ouvir tudo que foi falado e sentir o que senti.
Foi uma espécie de calmante. Ou uma espécie de antídoto anestésico para o que senti durante o dia.

E quando disse que a experiência foi meio que parecida com a minha primeira ida ao grupo de origem, refiro-me a uma força maior.
Sim. Eu fui guiada pelo Poder Superior, de novo. Pois as partilhas dos companheiros eram dirigidas a mim. Como se eles soubessem de alguma forma, como eu me sentia ali.
Ouvir sobre amor, mudanças, paz e serenidade e, principalmente, unidade e um Deus amoroso era tudo que eu precisava.

E nessa minha nova experiência, a consciência de ser mutável trouxe-me de volta o equilíbrio para viver só por hoje.
A consciência de entender e respeitar as diferenças e principalmente, que as controvérsias não levam a lugar nenhum.


Em paz hoje. E só por hoje.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Por que... Um passo de cada vez?

Em breve estarei comemorando 3 anos de blog e, só por hoje, comemoro algumas 24 horas de conhecimento da programação dos 12 passos...
E nesse período tenho me perguntado algumas vezes... Por que Um passo de cada vez??

Quando conheci a programação e me motivei a iniciar este blog, eu tinha uma série de informações novas martelando em minha mente.
Eram tantos passos, tantos lemas, tantas tradições e conceitos...
E eu, no auge da impaciência de minha doença, como já disse antes, queria assimilar tudo tão depressa, acreditando que bastava, para entender, crescer e seguir.

E fiquei pensando em diversos títulos para colocar no blog.

Podia ter sido um dos lemas – acho-os tão maravilhosos em sua essência.
Podia ter sido algo relativo a minha historia pessoal.

Mas... os passos, os conceitos e as tradições são doze.
Os lemas são vários... eu não conseguia escolher... porque cada um deles e, todos eles, tem um significado e uma importância muito peculiar.

Enfim... como a idéia é começar pelo primeiro passo para seguir em frente, e alguns lemas sugeridos (um dia de cada vez e só por hoje) me pareciam tão extensos para o momento que eu vivia... cheguei a essa conclusão...

Posso dar um passo... e começar pelo primeiro passo.
E se um dia é muito longo para eu me ater às coisas que, realmente, são importantes, então, dentro desse dia, posso dar vários passos... e é claro, um de cada vez.

Porque pensem:
Mesmo decidindo correr... não corremos com os dois pés juntos, simultaneamente.
A ideia é acelerar os passos, Mas mesmo num ritmo mais acelerado, é um passo depois do outro.

A vida é assim.

Desde o nascimento, passamos por etapas. Não nascemos andando.

O que ocorre, é um desaprender da lei natural da vida.
É um querer acelerar. Como se fosse possível.
Às vezes até temos a ilusão de que é. Mas não.

Aprender a dar um passo de cada vez, tem-me permitido experiências e aprendizados maravilhosos.
Somente quem vive a programação sabe do que estou falando.

Então é isso... simplesmente assim... um passo após o outro. E a retomada deles sempre que necessário.

domingo, 1 de junho de 2014

Uma clínica para nós...?


O afastamento da sala, das reuniões é uma recaída.                    
E a recaída como codependente é muito parecida com a do adicto. No sentido emocional.
O afastamento social. A reclusão. O medo. A vergonha. A culpa. E o pior de tudo... a negação.
No inicio, assim como os adictos, negamos. Criamos mil desculpas e justificativas para não ir e para tantas outras atitudes e sentimentos..
E isso é progressivo. Até chegar ao fundo do poço.
E nesse abismo, eis que aparece uma luz, sinais positivos, que aos poucos, nos leva de volta.
E a recuperação se inicia.

Na impaciência dessa doença, acreditava que bastava ler tudo, entender tudo e estaria resolvido.
Por vezes, já pensei:  porque não temos uma clinica de recuperação para nós? Uma espécie de tratamento intensivo. Choque emocional e definitivo.
Pura doença.

Nossa recuperação também é semelhante a do adicto. É um dia de cada vez.
Não existe clinica para nós.
O que temos é nossa vontade, nossa fé, o nosso “voltar”.
Nossa clinica é a sala, a programação, continuar voltando.

Viver só por hoje e continuar...um passo de cada vez.

sábado, 29 de março de 2014

Benefícios dos 12 passos

Há pouco tempo, eu me incomodaria com opinião X ou Y a respeito de qualquer coisa.
Hoje, me pego ouvindo ou “lendo” algo que me incomoda (tipo alguma opinião ou julgamento) e simplesmente reflito a respeito. Pego uma ruflles pra comer, vejo TV ou ouço uma canção e esqueço. E nem preciso mais contar até dez.

Fazer primeiro as primeiras coisas e viver um dia de cada vez, são lemas, que me ajudam a controlar a ansiedade, quando tenho inúmeras coisas para fazer.
Além disso, com essa prática, consigo estabelecer metas e cumprir uma de cada vez. Se alguma coisa ficou sem fazer, eu penso “não era prioridade” e ainda penso “só por hoje”, não deu pra fazer”.

A consciência da impotência adquirida com a aceitação de tudo que não posso modificar traz conforto e acalma a alma.

Quando me sinto bloqueada (por qualquer razão que seja), penso que posso dar um passo e ir seguindo com calma, porque o que importa é ir seja em qual ritmo for. E ainda lembro que devagar, se vai longe.

“Viver e deixar viver” refere-se a uma prática que me conscientiza de que cada um deve viver a sua vida.  Que cada um tem a sua opinião, sua forma e seu jeito. E que não existe certo ou errado. E eu preciso ter esse lema como um sininho no meu pensamento. Salvou-me de alguns desastres e coloca-me no meu devido lugar, muitas vezes.

E por fim, quando meus sentimentos tornam-se insuportáveis, e não tenho controle sobre eles, peço a Deus que os remova do meu coração.
E nossa!! Como isso funciona!!

Muitos conseguem isso, a partir de alguma religião ou meditação. Outros já nascem com esse dom. Eu, por algum deslize no meu percurso, precisei aprender. E aprendi com a programação.

E só tenho a agradecer.
E só posso continuar voltando.
Porque comigo funciona!


Bora lá, indo pra uma reunião recarregar as baterias.

sábado, 1 de março de 2014

Ausência de expectativas, aceitação ou conformismo?


No incio desta semana o termo conformismo esbarrou no meu pensamento.
Daí fiquei pensando se seria algo negativo, e qual a a diferença entre aceitação e ausência de expectativas.

Já falei aqui no blog, diversas vezes, sobre o fato de que viver só por hoje e, um dia de cada vez, nao tendo expectativas, seria um dos ingredientes para se manter bem. Eu leio, falo sobre isso e concordo... mas não quer dizer que eu consiga sempre.

Em julho publiquei uma postagem sobre Aceitação (http://umpasso-decadavez.blogspot.com.br/2013/07/aceitacao.html) e lá eu digo que é diferente de aprovação, pois não se trata de concordar ou ser cúmplice. Aceitação, em doze passos,  é reconhecer que somos incapazes de modificar aquilo que está fora de nossa alçada e concluo que é uma condição de respeito (ao outro).

E por fim, conformismo de acordo com o dicionário, tem como sinônimo: acomodação, comodismo, resignação.

Então, se pensarmos superficialmente sobre estas três questões poderíamos pensar que se tratam da mesma coisa. Mas não é, né?

A linha entre elas é bem tênue.

Aqui, de acordo com o que pesquisei, a ausência de expectativa e a aceitação são atitudes positivas, enquanto o conformismo, de certa forma, é negativo.

O fato de não criar expectativas com o objetivo de evitar frustrações, assim como o fato de Aceitar o outro como ele é, nao significa que eu deva me conformar e me acomodar em alguma situação. 

Por isso, devo viver um dia de cada vez sem criar expectativas, devo amar e aceitar o outro como ele é, mas posso modificar a mim mesma, os meus sentimentos e até a minha jornada. 

E penso que uma demonstração disso pode ser traduzido em desapego, desligamento com amor.

E confesso, é muito, mas muito difícil.


segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Ficando distante...

Percebo que estou afastada do grupo, da programação e do blog.
Um pouco de correria do fim do ano...
Mas quando queremos muito alguma coisa, sempre damos um jeito...

O Fato é que estou realmente distante.
Ainda não parei pra pensar ao certo o motivo.

Já pensei no afastamento da causa.
Até pensei na questão da “Alta”- publicação que fiz sobre esse assunto, em maio deste ano.
Novos ares. Nova vida.
Motivos inúmeros... e ainda assim... ainda tenho algo me cobrando no meu íntimo.

Embora ausente, eu sinto muita falta da programação in loco.
Das partilhas, das leituras, de meus amigos...
Recebo muitas mensagens por email de diversos grupos relacionados aos doze passos.
Mas nada se compara com o estar presente.

Cobro-me muito com relação ao blog.
Eu estava com uma média de uma publicação semanal.
E agora, 16 dias depois da ultima publicação, estou eu aqui, falando de meu afastamento.

Não quero me afastar...
Ainda uso a programação no meu dia a dia. E continuo vivendo um dia de cada vez.
Só preciso me reorganizar, nesta minha vida nova, com os meus novos (ou velhos) motivos e voltar a freqüentar o grupo.

E falta tão pouco para acabar o ano.
Só tenho certeza de que passei a viver bem melhor, depois que me conscientizei dos passos e dos lemas.
O ano passou, mas vivendo, só por hoje, nem me dei conta.
Lidei melhor com as situações da minha vida.
O pesar de antes... não existe mais...
E tudo tem sido tão leve.

É por esse e outros motivos... que não posso continuar distante.
Só por hoje tenho algumas 24 horas de ausência.
Mas logo, muito logo, voltarei à prática plena da programação.





sábado, 30 de novembro de 2013

O Tempo

Há dois anos, quando conheci a programação, iniciei este blog.
No início, era como se fosse um diário onde eu iria escrever minhas loucuras e experiências... Mas tornou-se mais que isso...
Aqui eu me encontro... Perco-me às vezes, mas sempre acabo me encontrando.

Ano passado postei ‘minha história... um ano’... e agora, já passou mais um.
São postagens independentes. Mas quem me conhece, ou me acompanha (de longe ou de perto), percebe a coerência e a evolução que mostro aqui.

Mas o importante mesmo é o que eu percebo.
Sei da evolução de minhas postagens... e o significado de cada uma delas para mim.

Uma vez eu postei (não aqui) que Deus nos dá a morte para mostrar o significado da vida.
Hoje, com estas poucas e tantas horas de experiência, eu entendo que Deus também permite que nos tornemos doentes para que encontremos o caminho saudável. E aqui... refiro-me a tanta... mas a tanta coisa...

Há dois anos eu não tinha um caminho, mas procurava por ele...
Há um ano eu já tinha alguns caminhos... só não tinha certeza de quais seguir.

Hoje, às vezes me perco nos meus caminhos... mas no meu tempo, eu os reencontro.
E continuo tendo vários caminhos e muitas incertezas de quais seguir...
Mas a diferença é que hoje não me preocupa o que está à frente... e me autorizo a tomar o tempo que eu precisar para fazer direito.
Eu posso ir e voltar. E também posso ficar.

O que importa mesmo é viver intensamente cada momento.
O dia de hoje.
É estar bem, independente se estou indo ou voltando.

E para finalizar, uso as palavras de Brahma Kumaris, que resume tudo o que não consigo dizer.

"Que você tenha o poder de valorizar o presente, porque este é o único tempo real que você pode dispor.
O passado é como um filme que já passou e não volta mais, mas que deixou uma impressão na sua memória.
O futuro é uma fantasia cujos acontecimentos poderão estar além da sua percepção.
Para terminar com as preocupações, torne seu presente tão valioso e real quanto possível.
Além disso, plante uma semente de fé e esperança no futuro para que o melhor aconteça, mas faça isso de forma despreocupada.
Fique desapegado daquilo que você gostaria de ver realizado. E tenha paciência!"

domingo, 11 de agosto de 2013

Só por hoje

Voltando de uma reunião.
Atípica (por ser de serviço) e ainda cheguei atrasada.
Mesmo assim... Que paz!
É por isso que continuo voltando.
Estar e participar dessas reuniões, para mim, posso equiparar a um SPA espiritual.
Volto renovada, ‘reespiritualizada’, em paz comigo e com a vida!
Sempre tem um motivo, um sentimento ou algo que me mobiliza.
Encontrar os novos, ouvi-los e participar do seu ingresso é indescritível.
Sou grata por ter conhecido e por participar deste grupo.
O aprendizado, as novas sensações e a nova forma de ver a mim mesma e tudo a minha volta renovou-se, transformou-se.
Sinto-me uma pessoa nova a cada dia.

Pausa

Comecei a escrever esta postagem às 22hs do dia 10.
Parei por um motivo muito especial
E só agora, estou retomando... Quase 3hs da manha.

Ia desistir dela... mas decidi compartilhar, afinal me propus a escrever minha experiência e meus sentimentos...

Bom...
Só posso finalizar com a seguinte certeza.
Meu dia começou bem, dormi bem e acordei bem.
Passei uma tarde maravilhosa com a visita dos meus pais.
Fiz academia a tarde.
À noite fui nesta reunião (inicio de minha postagem)
E por fim, parei por este motivo especial.

E só posso dizer... que quando estamos bem, tudo fica bem.
E se estamos bem, somente coisas boas nos acontecem...

E por isso, só tenho a agradecer...
E só posso desejar continuar bem... só por hoje e um dia de cada vez!

Com muita alegria que tenho em meu coração hoje, desejo um lindo domingo e um maravilhoso dia dos pais!!


sábado, 20 de julho de 2013

Segunda chance

Em algumas situações eu pensava que se tivéssemos uma segunda chance tudo seria diferente.
Mas já passei por situações em que não tive a segunda chance e sobrevivi.
Também passei por situações em que tive e dei a segunda, a terceira, a quarta chance... e nada mudou com relação a “primeira chance”.

O fato é justamente esse. A vida continua. O tempo corre. E vivemos o que temos de viver no momento em que vivemos.
Essa coisa de segunda chance... é como se pudéssemos tentar consertar algo que não deu certo, ou como se quiséssemos voltar atrás para fazer algo que poderíamos ter feito (ou não fazer algo que não deveríamos ter feito).

E penso que a vida, talvez, seja como o rio. Corre sem parar. Posso nadar e tentar recuperar aquilo que passou ou posso deixar ir.
Isso é o momento passando na nossa frente.
Segunda chance teria o significado de eu deixar passar... e ficar torcendo para que o mesmo objeto passe novamente pelo rio, porque decidi então, pegar da próxima vez.

Acredito que as segundas chances acontecem sim em nossas vidas. Mas como forma de acasos e, de certa forma, acaba sendo um momento novo, mesmo que pareça um retrocesso de segunda chance.

E não lembro em minha vida, nenhuma “segunda chance” que eu tenha dado a alguma situação ou a mim mesma que tenha funcionado.

E se o rio passa rápido, eu preciso ser rápida na decisão de pegar ou não o objeto.
Se eu pegar, posso não gostar e soltar no rio novamente.
Se eu não pegar, nunca saberei se perdi a chance.

E nessa analogia com a vida, entendo agora, que devo ser rápida nas minhas decisões. Dar o passo inicial para conhecer o que quero conhecer. Se não for bom, solto e continuo. Se for bom, aproveitei minha chance.

Se decidir deixar ir... já foi. E não voltará mais. Se voltar não será a mesma coisa. Posso ter a ilusão de que pareça ser, mas não será.


Por isso, o dia de hoje, e exatamente este momento, é o mais importante de minha vida.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Processando a caminhada

 Antes de dar o primeiro passo, eu me sentia só e confusa, e pensei em buscar ajuda.


Foi quando conheci o nar-anon. 
Nessa época, eu acreditava que já tinha uma longa historia de vida e passado por todas as descobertas que eu poderia ter. 


Com o tempo, percebi que ainda tinha muitas descobertas por vir, e que de fato, elas são intermináveis.

Ouvia falar em desapego, e racionalmente entendia muito bem.
Mas precisei passar por algumas tempestades e sair inteira delas, para começar a entender de fato, o seu significado.

E esse significado pode ser explicado de diversas formas, mas o que importa mesmo é a interiorização pessoal, é o entendimento com a alma.

Nesse processo, segui procurando a mim mesma e um novo caminho, passei por muitas dúvidas, incertezas e inseguranças... o Será era constante! E não digo que ainda não seja...

Quando me deparei com minhas imperfeições, troquei minhas frustrações pelo alivio de me descobrir humana.

Pirei algumas vezes, nesse processo. Até precisei escrever uma notinha de esclarecimento.
Escrevi e escrevo para mim mesma. Como sempre digo, é a forma que encontro para me organizar em pensamentos e sentimentos. E como funciona!

Eu acreditava que aprender pelo amor é uma bênção, e que pela dor seria uma punição. Hoje vejo que não importa a forma de aprender. Seja pelo amor ou pela dor. O que importa mesmo é aprender!

E me expus nesse processo todo. Uma exposição que só aconteceu até onde eu quis, até onde eu decidi e permiti. Nada, além disso!

Porque quando tive as confirmações, ao logo de minha vida, de que Nada é por acaso, só consegui ficar bem.

E só por hoje, continuo seguindo em frente.

Olhar para trás, só para conferir o que não quero fazer de novo, ou para resgatar lembranças boas.

Sim! Todo dia é um dia. Cada dia é um dia. Por isso, é sempre tudo novo de novo!

E é esse novo que me faz viver um dia de cada vez, com a paz e serenidade que só consigo com ajuda. Do grupo, do meu Poder superior e de minha própria vontade.

Só tenho a agradecer, por eu estar bem, tranquila e serena!
Pois nesse processo todo, sei que a caminhada só está começando...
Mas eu só preciso me preocupar com o dia de hoje. 

terça-feira, 9 de abril de 2013

E por que não?


Por que continuar indo em um lugar onde aprendo e reaprendo a cuidar de mim mesma?
Onde reforço minha serenidade e aumento minha espiritualidade?

Sim. Inicialmente existe um motivo para se procurar um grupo de doze passos. E acreditava realmente que estava indo por esse motivo.
Mas ao longo da jornada, após algumas tantas horas de freqüência, de leitura, de compartilhamentos recíprocos, passei a perceber que o motivo que me levou ao grupo era só um detalhe, digamos, um fator desencadeante. Porque depois de vivenciar a programação, e perceber em mim mesma, mudanças positivas, um aumento de auto-percepção e uma relação direta com um poder superior que me tranquiliza  descobri que eu estava ali por mim, apenas por mim. Por isso, independente do motivo existir ou não, continuo frequentando, estudando e vivenciando a programação.

Na verdade, o que aprendi são coisas muito simples, que por alguma razão no percurso de minha vida, eu perdi ou despercebi.

São formas de viver a vida valorizando plenamente o momento presente de maneira simples.

Penso que a programação dos doze passos deveria fazer parte da grade curricular desde a primeira infância.
Que as famílias (pais e mães) pudessem ter acesso, independente de terem um motivo, pois só traria mais harmonia nos relacionamentos e paz de espírito individual para quem pratica, independente do que se acredita, pois a programação não é um programa religioso, mas espiritual.

Também poderia ser praticada em todas as esferas da vida, seja na vida pessoal, social, profissional.
·        Porque visa, simplesmente, orientar o individuo a cuidar de si mesmo e respeitar o outro como ele é.
·        Porque nos conscientiza da importância de “ouvir, pensar, analisar, avaliar, aprender e fazer escolhas de nossa responsabilidade.”
·        Ensina-nos a viver o dia de hoje libertando-nos do sofrimento do passado e da ansiedade do futuro.
·        “Sugere disciplina, ordem e organização no nosso dia a dia.”

Enfim... é infinita a lista dos motivos que tenho para continuar voltando. São coisas simples, que por alguma razão perdi ou não percebi ao longo de minha vida.

E continuar voltando é importante até o ponto em que continuar me fazendo bem!

E com a programação, Aprendi
·        que somente eu, posso saber o que me faz bem.
·        Que eu posso pedir orientação ao meu poder superior, quando me sentir perdida.
·        Que somente eu, tenho a responsabilidade de fazer as minhas escolhas e responder por elas.
E aqui, esta lista também é infinita.

Por isso, continuo voltando.
Porque escuto e aprendo.
Porque me oriento a manter minha mente aberta.
Porque me lembro de manter-me simples e que devo Pensar, sempre.
Porque vejo que primeiro, devo fazer as primeiras coisas.
E que qualquer coisa que eu queira, que comece por mim.
Que devo viver o dia de hoje plenamente.
Que devo ir com calma e viver um dia de cada vez.
Que devo viver a minha vida, e permitir que cada um do meu circulo possa viver a sua da maneira que escolheu.

Por isso continuo voltando. E por que não?


domingo, 31 de março de 2013

Passos lentos


Tenho andado em círculo nos três primeiros passos da programação.

1- Admito-me impotente diante de tudo que está fora de mim.
2- Acredito que um poder maior pode manter a minha sanidade.
3- Entrego minha vontade e minha vida a esse poder maior.

E estanquei nisso.

Por isso às vezes, fico congelada, ao que parece, na inação.

Tudo o que eu realmente posso fazer é trabalhar os passos um a um e mantê-los em foco, sem pressa ou sobressaltos.
As respostas virão a partir desse processo. Vou descobrir isso para conseguir seguir adiante.

Imaginei que discorreria pelos doze passos fácil e rapidamente, meio que a passos largos...

Hoje sei que não é assim que funciona, e confesso, estou definitivamente em passos lentos.

Estou aprendendo tudo de novo.

A vida prospera em drama. O melhor que posso fazer (a primeira talvez) é deixar de ser parte do drama.

E tento apenas compartilhar minhas experiências, pois isso funciona para mim.

Eu sei que aprender a gerir os meus próprios medos, acreditar e entregar são fundamentais para esse processo.

Eu só preciso achar o caminho. E depois... não sair dele!

Desejo a vocês uma linda semana e um ótimo inicio de mês!

sábado, 10 de novembro de 2012

Ser Humana!


A vida é um processo.
E eu uma humana... Por isso não devo esperar a perfeição de mim mesma.

A Felicidade começa comigo!
A minha recuperação... seja qual for... está em minhas próprias mãos.

Concluí que minha filha, meu cachorro, meu pássaro e meu som são coisas boas para me concentrar.
E assim, evitar aquilo que me faz mal.
Não posso evitar a dor. Acho que só posso senti-la e trabalhar com ela.

Eu sou humana. E tenho apenas um monte de coisas para lidar, algumas difíceis, outras não.
Continuo seguindo em frente, um dia de cada vez...

É muito difícil. Não importa o quanto eu aprendi sobre as coisas da vida e não importa o quanto de experiência eu tenho, ainda espanta-me muitas coisas.

E me faço mil perguntas....
E não existem perguntas estúpidas. Há tantas coisas que são difíceis de entender ou explicar.
A curva do aprendizado é geralmente íngreme (mas muito rápida, se aceitarmos a realidade). Agindo sobre o que aprendemos nossa história se torna diferente.

É difícil não ter expectativas...
Mesmo sabendo que te-las é a pior coisa que podemos fazer.
Mesmo sabendo que não devo investir muito na ação e nos resultados de outra pessoa.

Eu sou humana! Surpresa! :) Sim, eu sou humana. E isso significa que às vezes eu perco a cabeça, mesmo quando eu não quero.
Então, o que eu posso fazer sobre isso?
Eu acho que a resposta é que eu devo me perdoar por um lapso, e honrar a jornada por onde ele me leva.

"nunca é tarde para ficar saudável".
E eu posso mudar de direção a qualquer momento!

As soluções não são rápidas... e isso também não é fácil...

Eu sou humana, por isso me convenço que não há perguntas estúpidas.
Pois estamos todos confusos pelo comportamento de todos.
E não ha perguntas estúpidas, quando estamos confusos...

Eu sou humana. Somos todos humanos!

Por hoje... é só! 
Só por hoje!