Páginas

sábado, 31 de dezembro de 2011

Paciencia

Penso que as coisas acontecem na hora que tem que acontecer...
Meses atrás, eu não poderia estar escrevendo aqui... na verdade nem poderia ter criado esse blog.
A impaciência me impedia de iniciar e realizar muitas coisas.
Eu queria tudo muito rápido... Quando eu pensava, já queria que o pensamento se tornasse realidade. Como mágica.
E isso ocorria em qualquer esfera da minha vida.
Frequentando as reuniões dos 12 passos, me dei conta disso e me conscientizei que ser impaciente era o que me causava muita ansiedade, me impedia de agir... porque qualquer situação nova que eu projetava, me barrava na impaciência da demora e/ou espera  pelo processo.
Hoje, me dediquei a pesquisar e estudar sobre o mundo blog... nossa! como mudei! Me peguei várias vezes ansiosa, querendo saber tudo e fazer tudo muito rapidamente.
Mas navegando no site http://www.dicasblogger.com.br/   - vivenciei uma espécie de treinamento de paciência - um tópico te direciona a outro, que te direciona a outro... e parece que não tem fim. E foi nesse momento de leitura que percebi a impaciência chegando... e, ao mesmo tempo, eu a vencendo.
Sim! Venci a impaciência e continuei lendo, pesquisando, buscando até conseguir entender e realizar algo.
A paciência traz serenidade, evita ou diminui a ansiedade, contribui para eu desejar e iniciar um projeto.

"Paciência não é uma questão de ter as coisas do meu jeito. É uma questão de se render, aceitando o que acontece e acreditando num poder maior para me dar o que preciso , no momento em que preciso." (CEFE)

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Motivos

Ja faz algum tempo que eu pensava em criar um blog.
Os quatro primeiros escritos que publiquei aqui, são antigos, e não são o foco do meu blog. Eu os usei somente para iniciar, treinar... e criar coragem... hehehe
Mas sao meus. Escritos em épocas e momentos diferentes da minha vida.
O que eu pretendo escrever nesse espaço... é a minha experiencia na prática dos 12 passos.
Faz pouco mais de 30 dias que ingressei em um grupo de 12 passos, e iniciei minha jornada na leitura desta literatura.
E nesses 30 e poucos dias, ansiosa como sou, tento devorar a literatura e internalizar com a intençao de provocar mudanças... e quanto mais leio, mais descubro que nao adianta ter pressa, que uma leitura se relaciona com outra, e que um passo deve ser dado... um de cada vez!
Pretendo nao ter pressa!
E dividir aqui minha experiencia, minhas descobertas e minhas conquistas.
bjs a todos!

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Descobertas intermináveis


O Tempo passa... e nessa passagem, vou me descobrindo a cada dia.
Hoje, com percepçoes mais apuradas de tudo, da vida, das pessoas e de mim, sinto mais facilidade na forma de ver e entender tudo. 
Por isso,
Sou Feliz... por persistir naquilo que acredito, e por saber identificar o momento de desistir.
Sou Serena... por ter paciência quando a ansiedade bate, e por encontrar alternativas quando a paciência não basta.
Sou Tranqüila... quando o mundo parece estar acabando, porque o mundo é maior do que aquilo que percebemos ou sentimos.
Sou Satisfeita... por encontrar respostas, mesmo quando parece que elas não existem ou não satisfazem.
Sou Determinada... a ser determinada!
Realista... sem ser pessimista.
Otimista... sem perder o sentido da realidade.
Verdadeira... mesmo quando o momento pede pra não ser.
Intensa... pela própria razão de ser.
Incógnita... por apresentar os 2 lados...
Presente... mesmo quando pareço não estar.
Preocupada... com as peças que não se encaixam. 
Realizada... pelas escolhas que fiz e que ainda farei. 
HUMANA... pelas qualidades e defeitos;
por errar e acertar;
pela busca interminável de motivos que me façam acreditar que tudo vale a pena...
que tudo tem sua razão de ser. 
Enfim, sou lenta por insistir em acreditar e manter tudo isso que acredito,
Mas sou rápida também, nas decisões e ações, quando tudo deixa de ter o mesmo significado.  

Amor




Que sentimento é esse??
Não estou falando de amor universal, bíblico, fraternal...
Mas do amor homem/mulher... Desejo! Espírito! Corpo! Duas vidas em uma só!!
Existe?
Os que dizem que não e aqueles que não acreditam mais...
Ou sofreram uma grande decepção e ficaram bloqueados para uma nova entrega,
Ou estão presos a valores morais que nos impõem desde a primeira infância...
Presos à preconceitos provenientes dos valores morais....
Presos ao julgamento do próprio Superego... que continua sobrepondo os valores morais em detrimento dos valores emocionais.
E por que preciso me prender a definicições, para dizer que amo!
Posso amar por um instante, um sorriso!
Posso amar um corpo! Por um dia.
Posso amar uma alma! Por uma eternidade.
Posso amar cada coisa isolada, como várias coisas simultaneamente...
O amor pode ser fragmentado... que ainda assim, será pleno e completo...
Não se ama mais ou menos...
Se amar um sorriso, estou amando plenamente...
Aquilo que não amo, não diminui aquilo que amo!!
A dúvida?
É medo...
Da entrega. Do abandono após a entrega.
Da perda após a conquista.
Do julgamento próprio baseado em preconceitos definidos pelos valores morais
Do julgamento social.
Da busca pela perfeição, como se fosse possível.
Então um defeito, prejudica o amor?
Na ausência desses sentimentos, não existiriam dúvidas....
E existiria apenas o amor!
Que seria complementado por outros sentimentos... ou não!
O importante, é estar atento, o quanto ficamos bem!
O quanto estes sentimentos complementares que faltam, nos incomodam....
E o quanto, os preconceitos, os valores morais, e os sentimentos limitadores, nos impedem de amar... e ser feliz plenamente!!!

escrita em 21/02/2008









Enquadramento social

Senti uma espécie de necessidade de falar um pouco.
Talvez seja um misto de desabafo, 
com um pouco de auto-apresentação,
e talvez, até um pouco de esclarecimentos.
Penso que a maioria das pessoas sofre por buscar padrões (nos outros e em si mesmos),
por tentar se enquadrar neles, por procurar este enquadramento no outro.
Assim, deixamos de ser nós mesmos, e por isso sofremos.
Mas se saímos dessa busca de padrões, sofremos do mesmo jeito,
pois somos cobrados por não nos enquadrarmos, por sermos diferentes,
expurgados ou até desacreditados.
Passamos uma vida “desenquadrados” (não sei se esse é o termo),
tentando sermos nós mesmos, independente dos padrões, das cobranças, do esperado.
Claro! Não se consegue isso plenamente. De uma forma ou de outra, 
mesmo “desenquadrados”, acabamos nos enquadrando em uma ou outra situação.
O que escapa, desse desenquadramento todo, é a essência.
Aquilo que, por mais que tentemos, continua.
É o que se é.
Nos enquadrando nos agredimos e, por isso, sofremos.
Se não nos enquadramos, sofremos pela não aceitação, pela descrença, pela ironia.
Então... temos escolha?

escrita em 04/04/2008

O que eu vou ser quando crescer...


Na disciplina de Psicologia do Capital Intelectual do curso Latu sensu em Psicologia Organizacional, que fiz em entre 2008 e 2009 foi solicitado essa redação. Eis o que ficou:
A liberdade me fascina.
A novidade me fascina.
Tudo que deixa a rotina para trás, me soa como interessante e se faz necessária como fonte motivadora de vida.
Por isso, o encanto com os filmes da série “B.J.” e a vontade intensa de ser como aquelas caminhoneiras.
Sim, eu pensava e desejava: um dia, serei caminhoneira.
Outrora, flagrava-me invejando profissionais circenses e desejando ser um deles.
No bairro onde morei quase toda a minha infância, pelo menos uma vez por ano, aparecia um circo que ficava no bairro por mais ou menos três meses. E lá, da rua, de longe, eu ficava espiando a forma de vida deles durante o dia, fora do palco.
Em um outro momento, me vi interessada e curiosa sobre a vida cigana. E mais, admirada com a forma de vida que levavam.
Caminhoreira. Circence. Cigana. Três formas de vida que me encantavam. Nessa época, não tinha relação com a profissão, mas com a forma de vida.
Enfim, o meu desejo do que eu vou ser quando crescer, tem relação com a liberdade, com a novidade e com a ausência de rotina.
Hoje eu percebo essa relação como motivo do meu encantamento pelas três atividades que ficaram tão distantes da minha forma de vida atual.