Páginas

Mostrando postagens com marcador serenidade. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador serenidade. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Silêncio e Quietude

Esta publicação é dedicada às mensagens que tenho recebido sobre minha ausência de publicações.

Quando iniciei este blog, a proposta era compartilhar minhas experiencias no processo de 12 passos.
E eu fazia isso com certa frequência. 
Naquela época, além de muito "doente", ocorria a necessidade de extravasar todo o incômodo ou toda descoberta, em forma de posts.

Algumas tantas 24 horas já se passaram desde então, e muita coisa mudou.
Sinceramente o que mudou, neste processo todo, foi a forma de lidar com tudo.

  • o olhar é mais tranquilo
  • o foco é no Agora
  • com observação atenta às possibilidade de derrapagem.
E, por fim, uma capacidade interna de lidar com os meus sentimentos e pensamentos.
Sim! O processo lento e árduo em 12 passos me possibilitaram este silencio resultante de uma quietude interna. 
E então, não ocorre aquela necessidade gritante de colocar para fora, porque o processamento ocorre internamente.

Me perdoem, me ocorreu agora, que eu deveria compartilhar mais os meus ganhos e  momentos de serenidade aqui.

Então, só posso finalizar com o nosso famoso "slogan": Funciona!

sábado, 31 de dezembro de 2016

Feliz 2017




Que neste novo ano tenhamos mais fé, mais amor e mais paciência.
Que saibamos distinguir o que podemos e o que não podemos modificar,
E que nossas ações ocorram, no tempo que ocorrer,
que recuar não seja um problema e, prosseguir, menos ainda.
Que possamos viver a nossa vida intensamente (do nosso jeito)
e possamos permitir o mesmo para os outros.
Que o passado e o futuro não interfiram no dia de hoje.
Que seja possível andarmos na direção de nossas conquistas,
identificando as coisas mais importantes nesse processo.
e, principalmente, reconhecendo nossa responsabilidade nisso tudo.
E que não falte, em cada momento, paz e serenidade em nossas vidas!
Feliz 2017!

sábado, 17 de dezembro de 2016

Cinco anos




Alguns meses, ausente aqui... Mas com a programação 12 passos presente em mim.

Esta semana me ocorreu a lembrança de quando iniciei neste processo e observei que está completando 5 anos.

Isto me motivou a escrever novamente, pois este período de 5 anos tem um significado diferenciado para mim, pois várias histórias e situações, coincidentemente, tem este período na minha vida.

Logo que conheci o primeiro grupo de 12 passos, comecei este blog com a postagem Motivos. Eu estava iniciando uma nova forma de viver, de ver a vida, de ver a mim mesma e aos outros... mas eu não sabia disso.

Hoje, e só por hoje, estou bem tranquila. E estar conseguindo manter-me neste estado por algumas 24 horas, ao longo destes cinco anos, não foi uma tarefa fácil.

No inicio parecia tudo tão difícil... As recaídas eram constantes e sentir serenidade parecia impossível.
Mas com persistência, meditação, leitura, frequência nas reuniões, mudança de atitudes e tanto mais... as coisas vão mudando. O nosso olhar, para tudo, se modifica e a vida fica mais leve.

Entender os lemas e os passos com o sentimento e não com a razão é o caminho. 
Alguns conceitos dos tipos: aceitação, entrega, paciência, passam a ter outro sentido. A mente fica aberta, o peso some e, viver, torna-se simples.

Não sei o quanto este blog ajuda a quem lê, considerando que tem mais de 1.500 visualizações por ano. Sei que me ajudou muito. Postar aqui foi e tem sido uma forma de organizar minhas confusões, aprimorar o meu aprendizado e, compartilhar um pouco da minha vivência com a programação.

Não lamento ter estado tão ausente. Pois os motivos são bons. Tenho conseguido me organizar de outras formas, e tenho ocupado meu tempo de uma forma muito intensa. No entanto, sinto saudade de estar aqui.

Agradecida. Por ter conhecido a programação. Por estas 24 horas de serenidade. Por viver melhor.
Meu objetivo: manter-me assim, vivendo o simples.
E desejo à todos um excelente ano com muita paz e serenidade!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Insanidade x Serenidade

Sinto-me insana quando quero muito alguma coisa, e no momento que quero.
E esse desejo não acontecendo, vem a inquietação, a ansiedade, um mal estar péssimo.
Nesses momentos, trava-se uma batalha interminável entre a minha doença e a manutenção da minha serenidade.
Procuro me ocupar, fazer coisas... mas sempre volta o pensamento daquilo que quero.
O dia e a noite, enquanto estou acordada, se arrastam...
Nessas horas, lembro-me que devo dividir o dia em pedacinhos mastigáveis... e me conter.
O filtro se devo ir ou ficar... fica prejudicado.
Penso nos lemas e me agarro à oração da serenidade pedindo sabedoria para saber distinguir o que posso e o que não posso.
Entrego nas mãos do meu Poder Superior toda essa angústia, e adormeço (momento de paz).

Amanhã... será outro dia!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Palavras...


Houve um tempo em que eu precisava ouvir com todas as letras tudo o que havia para ser dito, mesmo havendo sinais do que poderia ser.

Hoje, já não sinto essa necessidade. O subentendido me satisfaz e as palavras se fazem desnecessárias.

O fato é que hoje, aquilo que subentendo está baseado nas minhas percepções e nos valores que tenho delas.
E isso tem me bastado.

A necessidade antiga de ouvir um "sim" , um "não" ou um"porque", se perdeu.

Talvez seja maturidade, mudança de valores...
Mas o que importa, independente do que seja, é que estou me sentindo bem, independente do que foi e do que não foi dito.

A sensação de aceitação e de serenidade (sempre juntas) é indescritível nesse processo.

sábado, 18 de abril de 2015

A minha recuperação no Brasil atual


Imagino que alguns dos meus leitores estejam pensando que a minha ausência aqui no blog esteja relacionada a alguma espécie de recaída ou de certa forma um "afastamento" da programação.

NÃO!

Como demonstro nesse vídeo - estou em plena serenidade apesar da angústia, e a minha recuperação tem sido diária.
O fato é que estou aplicando a programação na minha vida diária, e isto reflete a minha verdadeira recuperação.

Com relação ao caos em que nosso país foi mergulhado, tenho aplicado constantemente a Oração da serenidade - quando peço serenidade para aceitar aquilo que não posso modificar - (o poder da manipulação de massa da mídia, influenciado pelo governo) e ainda complemento o emprego do terceiro passo - quando entrego ao meu Poder superior tudo isso que é insuportável.

Também tenho aplicado a segunda parte da oração da serenidade - quando peço coragem para modificar aquilo que posso - (estou participando de movimentos contra a desinformação, e compartilhando de todas as formas que posso). E aqui, aplico o lema: E que comece por mim!

E graças a Deus, estou conseguindo ter o discernimento entre o que não posso modificar e o que posso!

E assim anda minha recuperação - dentro da programação - lado a lado com a minha vida real nesse país que ainda se chama Brasil e, tenho certeza, que assim continuará.

P&S 

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Insight

Estou tomando a liberdade de compartilhar este meu momento atual porque estive pensando:
--Se antes, eu precisava escrever para organizar minhas idéias, pensamentos e sentimentos e agora não mais, seria um ato egoístico de minha parte, manter comigo, minhas experiências com a programação. Afinal, este é o objetivo principal do blog.

Enfim... no inicio deste ano, por fatores diversos (internos e externos) fui, cada vez mais, me afastando do meu grupo de origem.

Acho que estava em recaída emocional.

Eu não conseguia voltar por diversas razoes (algumas conscientes, outras não)
E num estágio, que diríamos em nosso grupo, de fundo do poço emocional, reuni forças (lutando contra mim mesma) e busquei uma nova irmandade.

Cheguei insegura, confusa, ansiosa.

Apresentei-me. Fui acolhida de forma semelhante ao meu grupo de origem. Com amor.
Acredito que seja assim em todos os grupos anônimos de 12 passos.
Afinal, é a essência da programação.

E continuo voltando.

No inicio, sentia vergonha de partilhar o estado emocional em que me encontrava.
Não admitia, estar vindo de tanto tempo da mesma programação, e não estar bem.

Mas somente quando consegui partilhar isso, comecei a melhorar.

Não só passei a melhorar em todos os sentidos, como passei a entender a programação, os passos, as tradições e os lemas de uma forma tão clara, que não conseguia ver na outra irmandade.

Eu já tinha percebido anteriormente que estava andando em círculos. E buscava sair disso. Mas não conseguia.

Agora... estou em linha curva... em linha reta... indo e voltando...
Mas o mais importante. Estou internalizando a programação voltada para mim mesma.

E a experiência mais gratificante disso tudo é que hoje estou consciente que posso ter reviravoltas na minha vida, e sofrer uma espécie de recaída emocional, tantas e quantas vezes for, e não preciso me envergonhar disso. Pelo contrário, se eu olhar de frente, o equilíbrio fica mais fácil. Porque quando enfrentamos o “monstro” de frente, ele deixa de ser monstro. Enquanto pensarmos que ele está embaixo da cama, e não tivermos coragem de olhar de frente, continuaremos com medo e assustados.


Muito bom escrever de novo. E melhor ainda, deixar meu desejo expressado aqui, do que estou sentindo: Paz e Serenidade!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Depois que passa...












Tenho me concentrado na programação e isso tem provocado uma aceleração no meu pensamento... em minhas lembranças.

É engraçado como nosso pensamento não tem freio e não tem tempo. Muda de momentos e situações numa velocidade imensurável. Passar dos 15 para 25 e voltar pra hoje é como mágica.

E como é incrível mesmo viver só por hoje.
Porque em tudo que lembro (situações, emoções, reações...) lembro-me de como foi no momento do ocorrido... e logo em seguida, vem o meu momento atual.

E o meu momento atual é exatamente esse: Depois que passa...

Porque tudo passa... e depois que passa só restam as lembranças. E com elas, uma grande sensação de aprendizado.

E essa sensação é muito boa. Tem a ver com aceitação.
Aquilo que aconteceu, aconteceu.
E o que não era para acontecer, simplesmente não era.

Nisso, eu penso até que ponto eu criei as situações nas quais me envolvi, e ate que ponto elas foram acontecendo por alguma razão.

De qualquer forma, isso não importa muito.
Porque passou.
E o que eu tenho hoje, é o agora.


E não tem nada mais valioso que isso! Porque tudo que tenho agora é o que importa!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Novas experiências

Ontem conheci uma nova irmandade de 12 passos.
Foi uma experiência meio que parecida com a minha primeira ida ao grupo de origem.

O dia não começou bem. E esse não começar bem desandou todo o resto.
Sabe aquele dia que nada dá certo? Pois é. Foi ontem. Começou mal e me perdi no decorrer do dia. Não conseguia ir, nem ficar. Não conseguia fazer, nem ficar em paz por não fazer.
E isso gera uma angustia sem fim.

No final do dia, já quase beirando a loucura, decidi visitar este novo grupo.
E não foi fácil isso.
Fiquei em média uma hora decidindo ir e relutando (apenas uma consequência do péssimo dia)
Por fim, me enchi de energia e coragem e fui.

E é uma sensação engraçada. Porque na minha lembrança, era como se eu tivesse sendo levada... como se fosse a lembrança de um sonho.
Cheguei ao local atrasada, sozinha, pela primeira vez, e entrei.
E somente depois de alguns minutos de reunião senti que estava voltando a mim mesma.
E então, pude perceber que eu precisava estar ali. Ouvir tudo que foi falado e sentir o que senti.
Foi uma espécie de calmante. Ou uma espécie de antídoto anestésico para o que senti durante o dia.

E quando disse que a experiência foi meio que parecida com a minha primeira ida ao grupo de origem, refiro-me a uma força maior.
Sim. Eu fui guiada pelo Poder Superior, de novo. Pois as partilhas dos companheiros eram dirigidas a mim. Como se eles soubessem de alguma forma, como eu me sentia ali.
Ouvir sobre amor, mudanças, paz e serenidade e, principalmente, unidade e um Deus amoroso era tudo que eu precisava.

E nessa minha nova experiência, a consciência de ser mutável trouxe-me de volta o equilíbrio para viver só por hoje.
A consciência de entender e respeitar as diferenças e principalmente, que as controvérsias não levam a lugar nenhum.


Em paz hoje. E só por hoje.

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Silêncio


Tenho passado mais tempo ausente aqui do blog.
Em alguns momentos pensava em escrever... mas nada me vinha...
Mas estou bem.
Estou vivendo uma fase um pouco offline
Vivenciando outras experiências.
E não tive a “necessidade” de colocar pra fora.
Quando escrevo aqui, é algo parecido com uma explosão. Uma necessidade de elaborar pensamentos, sentimentos... que só ocorre quando escrevo.

Neste momento da minha vida, isto não tem ocorrido.
Meus pensamentos e sentimentos estão acontecendo de forma tranqüila e isso me deixa calma.
Por isso, o silencio.

Tenho vivenciado muito o silencio de mim mesma.
E neste silencio do que penso e do que sinto, me aproximo muito de uma sensação, que antes era tão difícil.
Estou falando da entrega.
Do amor
Do Poder Superior.
Do encantamento de ser, estar e acreditar.

Neste silencio e nesta entrega, consigo me aproximar mais de mim mesma e de Deus. E com isso, a serenidade se instala. No coração e na alma.

É uma fase única.
Entregar tudo na forma mais espontânea e sincera não tem como descrever.
Saber diferenciar o que posso e o que não posso é o mesmo que ganhar a paz.

E hoje, visitando o blog, senti que precisava e deveria dividir isso aqui.
Porque esse sentimento de plenitude é possível.
Basta querer. Participar Praticar. Acreditar. Entregar e tantas outras coisas.
E não é necessariamente nessa ordem.
É na ordem e no tempo de cada um.
E cada um deve ir a busca do seu próprio ritmo e tempo sem esquecer-se de pedir ajudar. Porque sozinhos não podemos.

Deixo aqui meu desejo de paz e serenidade
Esta que estou sentindo nesta fase maravilhosa.

Beijos a todos.
Força. Foco. Fé.




segunda-feira, 23 de junho de 2014

Situações

Imagine situações do tipo:

Pegar uma embalagem de meias novas, e ao abrir, encontrar um pé furado.
Ou... tirar seu carro 0 km da concessionária, e ao virar a esquina, perde-lo de alguma forma.
Ou ainda... passar duas horas assistindo a um filme e, no final... não ter final...

É.
Não estou falando de perdas financeiras. Nem de qualquer perda.

Refiro-me a experiência de expectativa saudável.
Aquela que é natural você “esperar” um resultado positivo... e ele não acontecer.

Vivi muito recentemente uma experiência que se assemelha a isso.
Estou a dois meses pensando no que foi que vivi. E, sinceramente, não consigo explicar.
Consigo dar risada de tudo.
Lembrar desses exemplos estúpidos e tantos outros que nem tenho coragem de descrever aqui.

Mas o fato, o principal fato, é que consegui enxergar a situação. E Melhor, consegui finalizá-la... e mais ainda,, consigo hoje dar risada dela.

E sabe como eu consegui fazer isso?
E ainda rir de tudo?

Concentrando-me em mim mesma.
Permitindo-me ser humana.
Sim, porque posso tentar e errar.
Posso acreditar em algo e descobrir que não era o que pensava.
Posso encontrar uma meia nova furada e não ficar frustrada.
Porque na verdade, é cômico.

E como eu consigo agir assim?
Serenidade.
Sim. Essa paz que se aprende e se conquista com a programação trás tudo isso.
Trás uma consciência de que não há dor que não possa ser superada, que essa dor pode até ser inevitável, mas que, o sofrimento é opcional.

E assim, segue a vida.

Só queria mesmo, compartilhar que hoje, e só por hoje, consigo manter a serenidade, e perceber o abismo em frente, e desviar meu caminho para não cair nele.

Consigo rir, quando antes só chorava.


Enfim... consigo dar um passo... voltar atrás... e seguir novamente... !

terça-feira, 27 de maio de 2014

Reunião online...Uma experiência nova

Participei de uma reunião online hoje. Já faz um tempo que não vou às reuniões presenciais e isso é uma falta comigo mesma.

Foi uma experiência diferente. E como toda experiência nova, causou um pouco de ansiedade e, para variar, como sempre nas minhas “primeiras vezes” fiquei meio que travada.

Minha participação se resumiu em ouvir muito e ler as apresentações.
O foco não era o mesmo do meu grupo de origem. Mas a programação, a linguagem, o objetivo e os passos são os mesmos. E o mais importante: a unidade, a paz e a serenidade que reina.

Enfim... aprendi mais um pouco. Revi sentimentos e experiências e refleti muito.
É um momento especial. Um momento, que dou a mim mesmo, um tempo comigo e para mim.
Ouvir o aprendizado e o crescimento do outro faz com que eu me remeta ao meu próprio.
É uma espécie de espelho e projeção.
E se ver no outro, é uma forma de se ver diferente. Porque o outro usa o seu tom, as suas palavras e a sua forma de interpretação. É como ter outra possibilidade de nos vermos de forma diferente daquela que estamos acostumados.

É crescimento..
É unidade.
A consciência de que não estou só.
Pura e simplesmente.


domingo, 6 de abril de 2014

Lembrete de cabeceira

Ir às reuniões está sendo, entre outros significados, um lembrete de cabeceira para mim.
Lá eu lembro que não existe dor que não possa ser superada.
E mesmo pensando que estou indo por ir, sempre volto com “algo” esclarecedor, que complementa e que alivia.

Antes eu só percebia como uma recarga de bateria emocional e espiritual.
Hoje, tem sido mais que isso. É uma espécie de sininho dentro de mim, lembrando-me de tudo que já sei, mas que esqueço ou deixo adormecer no dia a dia.

Em cada palavra, em cada experiência, em cada comentário da literatura...
Em cada detalhe e em todos eles, sempre há algo que serve pra mim.

Trazer o foco pra mim mesmo
Cuidar de fazer primeiro as primeiras coisas
Pensar e agir, em vez de reagir

Estes são só alguns exemplos que me despertaram hoje.
Mas o fundamental é não esquecer que não estou sozinha
E, principalmente, buscar e manter a serenidade.

Porque essa sensação não tem preço.
Só quem já experimentou algum momento de serenidade sabe a maravilha que é.
E a importância de manter o foco.


Só por hoje!

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Recuperação






No vídeo uso a canção "Combustível" de Ana Carolina.
Desde a primeira vez que ouvi esta canção, ainda nem sabia que seria tema da novela Amor à Vida, parei na composição. E ouvi. E ouvi.
E o que me veio a mente, é que parecia uma partilha positiva de uma pessoa em recuperação da codependência..
Queria muito falar disso aqui no blog.
E queria muito incluir um vídeo.
Aproveitei para treinar minhas habilidades e fiquei uma semana aprendendo a montagem.
Colei fotos que traduziam o que eu sentia em cada momento da canção. E descrevi em cada uma delas, a representação da recuperação em cada fala.
É meu primeiro trabalho assim. Sou uma amadora ainda. Mas espero que gostem.

Beijoooo




quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Amor e Compaixão

Um tempo atrás ouvi sobre ‘amor’ e ‘compaixão’, e não consegui tirar essa partilha dos meus pensamentos.

Ouvi que tudo se resume nesses dois sentimentos para que a harmonia se complete.

Mas não é tão simples assim.

Para que o amor e a compaixão prevaleçam, é necessário se desprover de tantas outras coisas.
Às vezes, coisas do tipo como valores, crenças e costumes acabam prevalecendo em detrimento desses sentimentos.
E quando vamos nos dar conta, se e quando acontece, o momento já passou, as palavras já foram ditas e as decisões já foram tomadas.

Muitas vezes é irreversível. O que foi, foi.

Mas o sentimento é mutável. E o que fazemos como ele e com as lembranças depende de como estamos. E isso é bem legal.

Estar como estou hoje, tendo a capacidade de sentir, pensar e agir movida por esses sentimentos, me trás muita serenidade.

E não importa que 24 horas atrás eu não tenha feito isso.
O que importa é como estou sentido agora.

 E se antes eu já era capaz de viver baseado nesses sentimentos, hoje, com a consciência de separar valores e crenças pessoais, tudo fica melhor.

A sensação é de uma leveza sem fim...

Quero ser movida pelo amor...
E quando me deparar com situações que se esbarram em meus valores, quero ter o discernimento de separar e saber delimitar...
E que nesse caso, a compaixão prevaleça...



domingo, 4 de agosto de 2013

Verdade

Sempre que penso em escrever algo, procuro pesquisar o termo principal do meu tema.

Eu passei uma semana muito angustiada por conta de uma “verdade”.
Eu não vivenciava uma situação de mentir, estava apenas omitindo.
Mas a verdade é tão mais do que o oposto da mentira.
Mentir é muito ruim. Mas omitir, dependendo do contexto, não fica atrás.
É querer falar e não saber como.
É ter medo do que “aquela verdade” possa gerar.

Odeio mentiras. Prefiro a verdade por mais que doa.
E a minha verdade, diferentemente do que li em minha pesquisa, não é no sentido filosófico, mas sim, no fato de relatar uma situação real.
E esse era o problema. Tirava-me a paz e me gerava culpa.
Roubava-me a alegria e me levava a um profundo abismo.

Mas abismo por abismo... melhor a dor da verdade. Porque na mentira ou na omissão, o abismo é bem mais obscuro.

E nessa minha forma de pensar e agir, sempre comprovo minhas teorias e crenças.

Falei.
E falei a verdade.
Com cuidado, sem saber o que esperaria...

E o resultado me mostrou que essa é a melhor forma de encarar a vida, o mundo, e a nós mesmos.

Não sei ao certo o que terei dessa verdade.
A certeza que tenho é que estou leve, em paz e tranquila.
E isso é mais importante. Esse sentimento é mais forte do que qualquer outro que a mentira ou a omissão poderia me trazer.
E mais uma vez, volto a viver um momento de serenidade.
Por isso, só tenho a agradecer...


segunda-feira, 29 de julho de 2013

Serenidade

É um momento precioso.
Não tem tristeza, mas também não é alegria...
É uma paz interna inexplicável e muito gostosa de sentir.
É como estar de bem com a vida, com tudo e com todos...

Como se nenhuma lembrança ruim pudesse vir...
E nenhuma lembrança boa pudesse trazer a euforia

É o meio, o equilíbrio entre os opostos
Como se nada fosse te afetar...
De certa forma, eu diria que é como ter um contato com Deus
Porque uma sensação como esta, é simplesmente divina.

As dores vividas não machucam
A saudade do que foi bom, não dói
O sonho que não realizei ainda, não frustra
O apego material perde o sentido
A esperança é grande
É como deixar de ser corpo para ser alma

E minhas imperfeições ficam pequenas
Minhas batalhas perdidas não pesam tanto
E o que sobra... é pureza! Doçura!

É um estado de espírito que eu peço a Deus para me manter sempre...
Torna-me grande, mesmo sendo pequena
Torna-me maravilhosa, mesmo com todos os defeitos

É amor
É paz
É compaixão
E é maravilhoso.

Agradeço a Deus por estar num momento assim
E peço que me favoreça, em mais momentos da minha vida, com tamanha paz de espírito.
e que todos... possam ter o privilégio de sentir-se assim....

Só por hoje!

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Os dois lados...




Um tempo atrás publiquei "O Príncipe e o Sapo" em forma de "conto infantil".

De vez em quando releio as minhas publicações antigas e repenso algumas (ou muitas) coisas.
Cada uma delas, era um momento que eu vivia.


Hoje, estou num momento reflexivo sobre essa questão - essa dos dois lados.
Penso que seja meu momento do quarto passo... em que não só consigo ver o lado negativo, mas também o positivo.

E hoje, sou capaz de ver que o príncipe e o sapo estão presentes na mesma pessoa. 
Da mesma forma que a gata borralheira e a Cinderela são as mesmas pessoas.

Mas não, hoje não quero ficar em forma de conto infantil.

Acho que estou mais realista, mais sensata... não que eu não estivesse antes. 
Na verdade, sempre fui realista e sensata demasiado. 
A diferença é que hoje estou num outro momento, em que as coisas estão como sempre esteve e eu, é que estou vendo e sentindo diferente.

Nesse meu momento introspectivo e sereno, posso observar, com mais clareza, os dois ladosE o que mais importa agora, é conseguir ver isso em mim mesma.

Não pretendo enumerar aqui defeitos e qualidades.
Essa é uma questão muito minha.
Tenho refletido bastante sobre isso.
E aproveito esse momento para realçar o que tenho de bom, rever meus defeitos e fraquezas para me posicionar melhor com relação a eles. 

Eu sei que tenho muitos defeitos e sei que não posso remove-los sozinha. 

Primeiro, preciso querer vê-los e remove-los.
Segundo, preciso confiar mais que meu Poder Superior pode me ajudar a remover esses mau-hábitos.

Porque também sei que velhos hábitos são difíceis de serem removidos e que, por mais que eu queira, os sentimentos negativos voltam... 

Mas tranquiliza-me sentir que estou em recuperação contínua, assim como, acreditar que o meu Deus está trabalhando no meu crescimento.

Por ora, só registrando meu momento de serenidade e compartilhando meu processo evolutivo no estudo dos doze passos.
Em paz, serena, tranquila... só por hoje!

E mentalizando uma semana linda!! Para mim! E também para você!!

Beijoo







sexta-feira, 17 de maio de 2013

Processando a caminhada

 Antes de dar o primeiro passo, eu me sentia só e confusa, e pensei em buscar ajuda.


Foi quando conheci o nar-anon. 
Nessa época, eu acreditava que já tinha uma longa historia de vida e passado por todas as descobertas que eu poderia ter. 


Com o tempo, percebi que ainda tinha muitas descobertas por vir, e que de fato, elas são intermináveis.

Ouvia falar em desapego, e racionalmente entendia muito bem.
Mas precisei passar por algumas tempestades e sair inteira delas, para começar a entender de fato, o seu significado.

E esse significado pode ser explicado de diversas formas, mas o que importa mesmo é a interiorização pessoal, é o entendimento com a alma.

Nesse processo, segui procurando a mim mesma e um novo caminho, passei por muitas dúvidas, incertezas e inseguranças... o Será era constante! E não digo que ainda não seja...

Quando me deparei com minhas imperfeições, troquei minhas frustrações pelo alivio de me descobrir humana.

Pirei algumas vezes, nesse processo. Até precisei escrever uma notinha de esclarecimento.
Escrevi e escrevo para mim mesma. Como sempre digo, é a forma que encontro para me organizar em pensamentos e sentimentos. E como funciona!

Eu acreditava que aprender pelo amor é uma bênção, e que pela dor seria uma punição. Hoje vejo que não importa a forma de aprender. Seja pelo amor ou pela dor. O que importa mesmo é aprender!

E me expus nesse processo todo. Uma exposição que só aconteceu até onde eu quis, até onde eu decidi e permiti. Nada, além disso!

Porque quando tive as confirmações, ao logo de minha vida, de que Nada é por acaso, só consegui ficar bem.

E só por hoje, continuo seguindo em frente.

Olhar para trás, só para conferir o que não quero fazer de novo, ou para resgatar lembranças boas.

Sim! Todo dia é um dia. Cada dia é um dia. Por isso, é sempre tudo novo de novo!

E é esse novo que me faz viver um dia de cada vez, com a paz e serenidade que só consigo com ajuda. Do grupo, do meu Poder superior e de minha própria vontade.

Só tenho a agradecer, por eu estar bem, tranquila e serena!
Pois nesse processo todo, sei que a caminhada só está começando...
Mas eu só preciso me preocupar com o dia de hoje.