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quinta-feira, 3 de maio de 2018

Silêncio e Quietude

Esta publicação é dedicada às mensagens que tenho recebido sobre minha ausência de publicações.

Quando iniciei este blog, a proposta era compartilhar minhas experiencias no processo de 12 passos.
E eu fazia isso com certa frequência. 
Naquela época, além de muito "doente", ocorria a necessidade de extravasar todo o incômodo ou toda descoberta, em forma de posts.

Algumas tantas 24 horas já se passaram desde então, e muita coisa mudou.
Sinceramente o que mudou, neste processo todo, foi a forma de lidar com tudo.

  • o olhar é mais tranquilo
  • o foco é no Agora
  • com observação atenta às possibilidade de derrapagem.
E, por fim, uma capacidade interna de lidar com os meus sentimentos e pensamentos.
Sim! O processo lento e árduo em 12 passos me possibilitaram este silencio resultante de uma quietude interna. 
E então, não ocorre aquela necessidade gritante de colocar para fora, porque o processamento ocorre internamente.

Me perdoem, me ocorreu agora, que eu deveria compartilhar mais os meus ganhos e  momentos de serenidade aqui.

Então, só posso finalizar com o nosso famoso "slogan": Funciona!

sábado, 17 de dezembro de 2016

Cinco anos




Alguns meses, ausente aqui... Mas com a programação 12 passos presente em mim.

Esta semana me ocorreu a lembrança de quando iniciei neste processo e observei que está completando 5 anos.

Isto me motivou a escrever novamente, pois este período de 5 anos tem um significado diferenciado para mim, pois várias histórias e situações, coincidentemente, tem este período na minha vida.

Logo que conheci o primeiro grupo de 12 passos, comecei este blog com a postagem Motivos. Eu estava iniciando uma nova forma de viver, de ver a vida, de ver a mim mesma e aos outros... mas eu não sabia disso.

Hoje, e só por hoje, estou bem tranquila. E estar conseguindo manter-me neste estado por algumas 24 horas, ao longo destes cinco anos, não foi uma tarefa fácil.

No inicio parecia tudo tão difícil... As recaídas eram constantes e sentir serenidade parecia impossível.
Mas com persistência, meditação, leitura, frequência nas reuniões, mudança de atitudes e tanto mais... as coisas vão mudando. O nosso olhar, para tudo, se modifica e a vida fica mais leve.

Entender os lemas e os passos com o sentimento e não com a razão é o caminho. 
Alguns conceitos dos tipos: aceitação, entrega, paciência, passam a ter outro sentido. A mente fica aberta, o peso some e, viver, torna-se simples.

Não sei o quanto este blog ajuda a quem lê, considerando que tem mais de 1.500 visualizações por ano. Sei que me ajudou muito. Postar aqui foi e tem sido uma forma de organizar minhas confusões, aprimorar o meu aprendizado e, compartilhar um pouco da minha vivência com a programação.

Não lamento ter estado tão ausente. Pois os motivos são bons. Tenho conseguido me organizar de outras formas, e tenho ocupado meu tempo de uma forma muito intensa. No entanto, sinto saudade de estar aqui.

Agradecida. Por ter conhecido a programação. Por estas 24 horas de serenidade. Por viver melhor.
Meu objetivo: manter-me assim, vivendo o simples.
E desejo à todos um excelente ano com muita paz e serenidade!

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Insight

Estou tomando a liberdade de compartilhar este meu momento atual porque estive pensando:
--Se antes, eu precisava escrever para organizar minhas idéias, pensamentos e sentimentos e agora não mais, seria um ato egoístico de minha parte, manter comigo, minhas experiências com a programação. Afinal, este é o objetivo principal do blog.

Enfim... no inicio deste ano, por fatores diversos (internos e externos) fui, cada vez mais, me afastando do meu grupo de origem.

Acho que estava em recaída emocional.

Eu não conseguia voltar por diversas razoes (algumas conscientes, outras não)
E num estágio, que diríamos em nosso grupo, de fundo do poço emocional, reuni forças (lutando contra mim mesma) e busquei uma nova irmandade.

Cheguei insegura, confusa, ansiosa.

Apresentei-me. Fui acolhida de forma semelhante ao meu grupo de origem. Com amor.
Acredito que seja assim em todos os grupos anônimos de 12 passos.
Afinal, é a essência da programação.

E continuo voltando.

No inicio, sentia vergonha de partilhar o estado emocional em que me encontrava.
Não admitia, estar vindo de tanto tempo da mesma programação, e não estar bem.

Mas somente quando consegui partilhar isso, comecei a melhorar.

Não só passei a melhorar em todos os sentidos, como passei a entender a programação, os passos, as tradições e os lemas de uma forma tão clara, que não conseguia ver na outra irmandade.

Eu já tinha percebido anteriormente que estava andando em círculos. E buscava sair disso. Mas não conseguia.

Agora... estou em linha curva... em linha reta... indo e voltando...
Mas o mais importante. Estou internalizando a programação voltada para mim mesma.

E a experiência mais gratificante disso tudo é que hoje estou consciente que posso ter reviravoltas na minha vida, e sofrer uma espécie de recaída emocional, tantas e quantas vezes for, e não preciso me envergonhar disso. Pelo contrário, se eu olhar de frente, o equilíbrio fica mais fácil. Porque quando enfrentamos o “monstro” de frente, ele deixa de ser monstro. Enquanto pensarmos que ele está embaixo da cama, e não tivermos coragem de olhar de frente, continuaremos com medo e assustados.


Muito bom escrever de novo. E melhor ainda, deixar meu desejo expressado aqui, do que estou sentindo: Paz e Serenidade!!!

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Depois que passa...












Tenho me concentrado na programação e isso tem provocado uma aceleração no meu pensamento... em minhas lembranças.

É engraçado como nosso pensamento não tem freio e não tem tempo. Muda de momentos e situações numa velocidade imensurável. Passar dos 15 para 25 e voltar pra hoje é como mágica.

E como é incrível mesmo viver só por hoje.
Porque em tudo que lembro (situações, emoções, reações...) lembro-me de como foi no momento do ocorrido... e logo em seguida, vem o meu momento atual.

E o meu momento atual é exatamente esse: Depois que passa...

Porque tudo passa... e depois que passa só restam as lembranças. E com elas, uma grande sensação de aprendizado.

E essa sensação é muito boa. Tem a ver com aceitação.
Aquilo que aconteceu, aconteceu.
E o que não era para acontecer, simplesmente não era.

Nisso, eu penso até que ponto eu criei as situações nas quais me envolvi, e ate que ponto elas foram acontecendo por alguma razão.

De qualquer forma, isso não importa muito.
Porque passou.
E o que eu tenho hoje, é o agora.


E não tem nada mais valioso que isso! Porque tudo que tenho agora é o que importa!

terça-feira, 13 de maio de 2014

Sinais positivos

E estou me referindo a muita coisa.
Estou passando por uma fase que parece ser, ao mesmo tempo, boa e ruim.
Simplesmente consigo ver os dois lados da situação.
E estou bem por isso.
Às vezes, o que nos assusta e que parece ser ruim acontece. E então percebemos que o que era ruim era justamente o que estava vivendo. E quando isso acaba o que se apresenta é o claro, a leveza e o bem estar.

Quando “penso” que não estou bem, mudo minha rotina e deixo de fazer muita coisa que gosto, que preciso e que me faz bem...

Já faz algum tempo que me ausentei da programação.
Mas hoje percebo que, embora tenha deixado de ir às reuniões, eu não me ausentei da programação. Eu estava ausente de tudo, até de mim mesma...

E os sinais? Onde entram?
O tempo todo.
Hoje percebo que basta se permitir. Manter a mente aberta para que possamos enxergá-los.

Só hoje, pude me permitir dois deles.
Completamente esvaziada, fui “relembrada” dos meus passos... e eles estavam distantes...
O fato de ter sido “relembrada” de uma forma um tanto quanto negativa serviu como um antídoto para essa ausência de vida.

Outro sinal que me trouxe de volta foi um contato daqui.
Um simples contato funcionando como um chacoalho me mostrando o lado “bom” e saudável que eu estava quase esquecendo.

E sabe o que é isso?
Nada mais que o resultado do que tenho da programação.
Reflexo de ajuda mútua e recíproca.

E os sinais?
São divinos.
E sou grata por crer nesse PS

Sou grata por ter a programação.
E muito grata por ter vocês.
Só por hoje

sábado, 12 de abril de 2014

12 coisas que preciso


Aprendi com a programação e com o passo quatro a trazer as coisas para mim (na primeira pessoa)

Aqui, eu usei a matéria “15 coisas que você precisa abandonar para ser feliz” do site: http://thesecret.tv.br/2013/08/15-coisas-que-voce-precisa-abandonar-para-ser-feliz/#at_pco=smlwn-1.0&at_tot=1&at_ab=per-undefined&at_pos=0

A matéria me agradou, por isso, fiz uma adaptação em 12 itens, colocando-os para mim.

1. Preciso desistir dessa minha necessidade de estar sempre certa.
É insuportável a idéia de estar errada. Querer ter sempre razão é muito bom. Mas corro o risco de acabar com os meus relacionamentos ou causar estresse e dor, para mim e para os outros. E não vale a pena, mesmo.
Sempre que eu sentir essa necessidade “urgente” de começar (ou continuar) uma briga sobre quem está certo e quem está errado, devo perguntar a mim mesma:
“Eu prefiro estar certa? ou ser feliz e ficar bem?”
Que diferença fará estar certa?
Será que meu ego é mesmo tão grande assim?

2. Preciso desistir dessa minha necessidade de controle.
E para isso, preciso estar disposta a abandonar a minha necessidade de estar sempre no controle de tudo o que acontece comigo e ao meu redor.
Deixar que tudo e todos sejam exatamente o que são.
Eu já experimentei isso, e sei que a sensação é ótima.
“Ao abrir mão, tudo é feito. O mundo é ganho por quem se desapega, mas é necessário você tentar e tentar. O mundo está além da vitória.” Lao Tzu

3. Preciso parar de culpar os outros, reclamar e criticar.
O que sinto ou deixo de sentir é responsabilidade minha.
Ninguém pode me deixar infeliz, nenhuma situação pode me deixar triste, a não ser que eu permita. Não é a situação que libera esses sentimentos em mim, mas como escolho encará-la.
As coisas, eventos ou pessoas podem ser diferentes de mim.
Nós somos todos diferentes e, ainda assim, somos todos iguais.

4. Preciso abandonar os pensamentos autodestrutivos e as crenças limitadoras
Sobre quem posso ou não ser, sobre o que é possível e o que é impossível.
Não devo acreditar em tudo o que a minha mente está me dizendo – especialmente, se é algo pessimista. Eu sou melhor do que isso.
Não devo permitir que minhas crenças restritivas me deixem empacada no lugar errado.
Tenho que abrir as asas e voar!

5. Preciso aprender não ter necessidade de impressionar os outros.
Devo ser gentil, ter paciência e tolerância. Mas devo ser quem sou. Tentar ser algo o que não sou não vai me deixar bem e não funciona dessa maneira.
No momento em que paro de tentar ser o que não sou, que tiro todas as máscaras e aceito quem realmente sou, descubro que as pessoas são atraídas por mim – sem esforço algum.

6. Preciso abrir mão de resistir à mudança
Mudar é bom. É o que vai me ajudar a dar passos e ir de um ponto a outro.
Mudar pode melhorar a minha vida e também as vidas de quem vive ao meu redor.
Devo seguir a felicidade e abraçar a mudança – sem resistências.

7. Preciso esquecer os rótulos. 
Parar de rotular pessoas, coisas e situações que não entendo como se fossem esquisitas ou diferentes.
Isso é o manter a mente sempre aberta.
“A mais extrema forma da ignorância é quando você rejeita algo sobre o que você não sabe nada” Wayne Dyer

8. Preciso abandonar os meus medos
Quando tenho a fé num Poder Superior, não preciso ter medo...
O medo usa muitos disfarces. Pode estar por trás da fachada de desprezo silencioso, da recusa passiva ou de um estado meio morto de insensibilidade.
Posso envolver-me no manto do medo e dizer Não.
“Não, eu não irei”, “Não, eu não tenho nada a dizer”, “Não, eu não posso fazer isso”.
Posso permanecer trancada, ou posso entrar em ação.
“... Devo fazer aquilo que penso que não posso fazer.” Eleanor Roosevelt

9. Preciso desistir de todas as desculpas
Não preciso delas. Muitas vezes nos limitamos por causa das muitas desculpas que usamos. Ao invés de crescer e trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossas vidas, ficamos presos, mentindo para nós mesmos, usando todo tipo de desculpas – desculpas que, na maioria das vezes, nem são reais.

10. Preciso deixar o passado no passado
Tenho que levar em consideração o fato de que o presente é tudo que tenho.
Preciso estar presente em tudo que faço e aproveitar a vida, um dia de cada vez.
Viver o dia de hoje, sempre. Só por hoje.

11. Preciso desapegar do apego
É muito difícil, mas não impossível.
Com o desapego, melhoro a cada dia. E isso requer tempo e prática.
Mas não significa desistir do meu amor pelas coisas ou pessoas. – afinal, o amor e o apego não têm nada a ver um com o outro; o apego tem relação com o medo, enquanto o amor… (bem, o verdadeiro amor é puro, gentil e altruísta, onde há amor não pode haver medo e, por causa disso, o apego e o amor não podem coexistir),
O resultado é a calma, tolerância e serenidade. Um estado que é possível compreender todas as coisas, sem sequer tentar. Um estado além das palavras.

12. Preciso viver a minha vida segundo as minhas próprias expectativas
Não preciso viver a minha vida de acordo com o que outras pessoas pensam ou esperam.
Preciso ouvir mais a minha voz interior, minhas intuições e manter o equilíbrio sobre minhas emoções e minha própria vida
A vida é minha. Eu a tenho – e é agora –













quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Percepções, decepções, desilusões

A idéia era discorrer sobre as percepções e como ela nos afeta. Porém, algumas questões relacionadas à decepção e ao fato da minha sensação de desilusão estão me desnorteando. 

Cada um de nós tem a sua forma de perceber a realidade externa.  E essa forma tem relação com muitas variáveis, tipo: valores, personalidade, humor.
De fato, não há percepção errada ou correta.  A percepção é de cada um. A questão é quando nos fechamos em nossa forma de perceber o outro, as coisas, a vida no geral e não nos permitimos conceder o beneficio da dúvida.
A questão é tomarmos nossa percepção como pronta e definitiva, normalmente baseado em nosso mundo interior, e não abrir a mente e o coração para novas possibilidades.

Sofremos se fazemos isso.  E também causamos sofrimento.

E o que a decepção e a desilusão tem a ver com isso?

Tem a ver com a minha história e com o meu momento.

Uma decepção ocorre  por expectativas muito pessoal e, baseado nessa percepção muito particular que acabei de falar.

Eu nao estou decepcionada. Eu sou o alvo da decepção.
O que estou na verdade, é desiludida justamente  por nao me conformar que pessoas adultas e maduras ainda ficam e se perdem em si mesmas....

Coisas e situações tão  simples. .. que um diálogo aberto e desprovido de valores resolveria.

Mas enfim; minha desilusão é passageira. Porque graças à Deus vivo só por hoje.
E apesar da desilusão, ainda assim, consigo ficar bem.
E sei que estou bem, justamente, por estar com a mente aberta.  E por saber que só posso modificar a mim mesma e que, aos outros, eu só posso amar.

Beijooo
E fiquem em paz.