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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Perdão...





Participando das reuniões e refletindo sobre o oitavo passo.





“Fizemos uma relação de todas as pessoas a quem tínhamos prejudicado e nos dispusemos a reparar os danos a elas causados”.


Ainda não fiz a relação, embora tenha em mente inúmeras pessoas.
Prejudicar alguém, não necessariamente significa fazer o mal com a intenção dolosa. Às vezes, uma simples fala, um olhar, um gesto ou a ausência de qualquer um desses, pode caracterizar esse prejuízo.

Penso nessas pessoas, e penso em quando estiver pronta, partir para o nono passo e finalmente fazer a reparação.

Eu te peço perdão por aquele olhar tão julgador.
Mas antes, perdôo-me por ter feito as minhas interpretações e reagido a partir delas.

Eu te peço perdão por aquele silêncio cruel.
Mas também me perdôo por mergulhar no abismo de pensamentos infinitamente mais cruéis.

Eu te peço perdão por cada palavra fria, de acusação e de censura.
Mas antes, perdôo-me por ter passado uma vida mergulhada em um mundo tão meu, onde parecia tudo tão certo a minha maneira.

Eu te peço perdão por todos os gestos de extrema indiferença.
Mas antes, perdôo-me por estar, exatamente nesses momentos, vivenciando minha dor, sem tempo de apoiar-te em sua dor.

Eu te peço perdão por não compreender a sua ferida.
Mas antes, perdôo-me por não compreender a minha própria ferida.

Eu te peço perdão por ter tido atitudes vilãs.
Mas antes, perdôo-me por pensar que estava agindo como heroína.

Eu te peço perdão por ter me envolvido tanto na sua vida a ponto de acreditar que poderia mudá-la.
Mas me perdôo por não saber que eu só poderia mudar a minha própria vida.

Ainda em pensamento as pessoas.
Ainda em sentimento o perdão.
Mas é assim que amadureço o oitavo passo para então, finalmente, seguir para o nono.

Deixo aqui meu desejo de bons sentimentos!

Paz e Serenidade

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Silêncio


Tenho passado mais tempo ausente aqui do blog.
Em alguns momentos pensava em escrever... mas nada me vinha...
Mas estou bem.
Estou vivendo uma fase um pouco offline
Vivenciando outras experiências.
E não tive a “necessidade” de colocar pra fora.
Quando escrevo aqui, é algo parecido com uma explosão. Uma necessidade de elaborar pensamentos, sentimentos... que só ocorre quando escrevo.

Neste momento da minha vida, isto não tem ocorrido.
Meus pensamentos e sentimentos estão acontecendo de forma tranqüila e isso me deixa calma.
Por isso, o silencio.

Tenho vivenciado muito o silencio de mim mesma.
E neste silencio do que penso e do que sinto, me aproximo muito de uma sensação, que antes era tão difícil.
Estou falando da entrega.
Do amor
Do Poder Superior.
Do encantamento de ser, estar e acreditar.

Neste silencio e nesta entrega, consigo me aproximar mais de mim mesma e de Deus. E com isso, a serenidade se instala. No coração e na alma.

É uma fase única.
Entregar tudo na forma mais espontânea e sincera não tem como descrever.
Saber diferenciar o que posso e o que não posso é o mesmo que ganhar a paz.

E hoje, visitando o blog, senti que precisava e deveria dividir isso aqui.
Porque esse sentimento de plenitude é possível.
Basta querer. Participar Praticar. Acreditar. Entregar e tantas outras coisas.
E não é necessariamente nessa ordem.
É na ordem e no tempo de cada um.
E cada um deve ir a busca do seu próprio ritmo e tempo sem esquecer-se de pedir ajudar. Porque sozinhos não podemos.

Deixo aqui meu desejo de paz e serenidade
Esta que estou sentindo nesta fase maravilhosa.

Beijos a todos.
Força. Foco. Fé.