Nar-anon ou um grupo de doze passos faz-nos concentrarmos
mais em nós mesmos...
Os passos começam a nos influenciar quando temos certeza de que estamos seguros
e bem e quando percebemos que não podemos consertar o outro. Passamos a ter
certeza que tentar fazer isso só vai nos levar à frustração e conflito.
As soluções vêm quando percebemos claramente sobre o
que somos e não somos responsáveis.
E quando percebemos que o universo (Deus) tem as
respostas.
A resposta é simples: não se perder a si mesmo e não
deixar que as fortes oscilações (nossas ou do meio) possam nos afetar.
E enquanto estivermos dispostos a ser honestos, conseguimos
ficar bem.
As etapas e os doze passos continuam sendo uma forma
de ficar melhor.
O que eu tive que aprender foi a diferença entre a
minha parte e a parte do outro na coisa toda.
Enquanto eu não percebia isso, ficava atormentada.
E começar por admitir que somos impotentes perante o outro
é o primeiro passo.
Em seguida, reconhecer que tentar controlar ou
modificar o outro coloca nossa vida fora do equilíbrio é a essência do Passo
Dois, assim como, reconhecer que precisamos de um Poder Superior para ajudar-nos
a encontrar o equilíbrio novamente.
No Passo Três começamos a nos concentrar no que é bom
em nossa vida, para perceber que há boas coisas sobre as quais podemos
reconstruir nossa vida.
E o que fica é a gratidão por essas coisas, apesar de
não negarmos a dor. E podemos oferecer tudo, bom e mau, para um Poder Superior em
quem podemos confiar.
São apenas alguns pensamentos do dia.
E seja lá o que eu fizer, sei que não estarei sozinha.
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